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Imunoterapia é aposta no tratamento do câncer

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A esperança dos pacientes que lutam contra o câncer e da comunidade médica é o avanço da imunoterapia, cuja finalidade é fazer com que o sistema imune do próprio paciente reconheça o tumor e o elimine.

Segundo o médico oncologista Fernando Cotait Maluf, do Centro Oncológico Antônio Ermínio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, nos últimos dois anos esse tipo de tratamento ganhou posição de destaque. “Temos observado nos últimos anos um notável avanço no conhecimento dos mecanismos imunes anti-tumorais, assim como na identificação dos tumores que mais dependem desta via para o seu crescimento, possibilitando o desenvolvimento de medicamentos eficazes e ativos, levando a melhores resultados, isto é, uma maior chance de controlar a doença”.

Na lista de imunoterápicos que podem oferecer aos pacientes com câncer tratamentos com respostas maiores e mais duradouras, a esperança recai sobre o anti-PD1 e o anti-PDL1. Mas, segundo Fernando Maluf, a expectativa é que nos próximos dois a três anos novas drogas sejam apresentadas, o que deverá aumentar a sobrevida de quem trata a doença. Além disso, as novas drogas previnem e atenuam os efeitos colaterais provocados pelos medicamentos usados no combate ao câncer, reduzindo a taxa de abandono e a interrupção do tratamento.

Quanto aos avanços nos exames de diagnóstico do câncer, ferramentas moleculares, como o Oncotype e o Mamaprint, têm conseguido classificar os tumores de mama em grupos de maior ou menor risco para recorrência de metástase. Segundo Fernando Maluf, na situação em que os tumores são classificados como de baixo risco, é possível evitar o uso de quimioterapia, pois, nesses casos, o benefício alcançado não valeria os potenciais efeitos colaterais trazidos por esse tratamento.

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