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Corrimento esverdeado

Encontrar um corrimento esverdeado pode ser alarmante, mas é importante entender o que isso pode significar. A secreção vaginal é uma parte normal do funcionamento do corpo, variando conforme o ciclo menstrual, uso de hormônios e gravidez. No entanto, quando a cor, o volume ou o odor mudam drasticamente, pode ser um sinal de alerta.

O corrimento esverdeado geralmente indica a presença de uma infecção, como uma infecção sexualmente transmissível (IST) ou outra infecção bacteriana. Entre as causas mais comuns estão a tricomoníase, vulvovaginite, gonorreia e clamídia. Essas condições requerem atenção médica para diagnóstico e tratamento adequados.

É essencial que você consulte um especialista sempre que notar alterações incomuns na secreção vaginal. Realizar exames ginecológicos de rotina ajuda a garantir que sua saúde íntima esteja em dia, prevenindo complicações mais sérias.

Pontos-chave

  • Identificação de infecções: O corrimento esverdeado geralmente indica infecções no trato genital feminino, sendo frequentemente associado a infecções sexualmente transmissíveis como tricomoníase, clamídia e gonorreia.
  • Sintomas de alerta: Corrimento com odor fétido, ardência e dor durante a micção ou relações sexuais são sinais comuns associados ao corrimento esverdeado, indicando a necessidade de intervenção médica.
  • Diagnóstico e tratamento: Exames físicos e laboratoriais são essenciais para diagnóstico preciso, permitindo tratamentos adequados que frequentemente envolvem antibióticos para infecções bacterianas.
  • Prevenção: Práticas preventivas incluem boa higiene íntima, uso de preservativos, manutenção da ventilação adequada na região genital e cautela em relações sexuais, reduzindo o risco de infecções.
  • Importância do atendimento médico: É crucial procurar um médico ao identificar corrimento esverdeado ou qualquer sintoma incomum, garantindo diagnóstico precoce e prevenção de possíveis complicações graves.

O que é corrimento esverdeado?

O corrimento esverdeado é uma secreção vaginal anormal, frequentemente indicativa de infecção. Seu aspecto pode variar entre amarelo-esverdeado e espumoso, acompanhado de odor desagradável. Essa condição resulta frequentemente de infecção por Trichomonas vaginalis, um protozoário transmitido sexualmente.

Principais causas do corrimento esverdeado

O corrimento esverdeado frequentemente indica infecções no trato genital feminino. Conhecer as causas comuns ajuda na busca por diagnóstico e tratamento adequados.

Tricomoníase

Tricomoníase é a causa mais comum de corrimento esverdeado. Trata-se de uma infecção transmitida sexualmente pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Sintomas incluem corrimento abundante, odor fétido, sensibilidade na região genital e dor ao urinar.

Vulvovaginite

Vulvovaginite é uma inflamação que afeta vulva e vagina simultaneamente. Causas incluem bactérias e fungos. Sintomas são irritação e corrimento alterado, eventualmente esverdeado.

Gonorreia

Gonorreia é uma IST causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Mesmo assintomática no início, mulheres podem ter corrimento esverdeado, dor ao urinar e dor durante relações sexuais.

Clamídia

Clamídia inicialmente não demonstra sintomas, mas pode causar corrimento amarelo-esverdeado e dor pélvica depois. É essencial tratamento com antibióticos para prevenir complicações severas.

Doença pélvica inflamatória

Essa condição inflamatória severa afeta órgãos reprodutivos e pode resultar de outras ISTs como gonorreia ou clamídia. Corrimento esverdeado, dor pélvica intensa e febre são comuns, necessitando atenção médica imediata.

Sintomas associados ao corrimento esverdeado

Tricomoníase está entre as infecções mais comuns associadas ao corrimento esverdeado. Se identificado corrimento amarelo-esverdeado com odor fétido, é provável que esteja presente. Sintomas adicionais incluem irritação e vermelhidão na região genital, além de dor durante a relação sexual e ao urinar.

Algumas vulvovaginites, como a própria tricomoníase, podem resultar em corrimento esverdeado. Outros sinais incluem irritação e inflamação genital, odor desagradável e sensação de queimação ao urinar. A inflamação da vulva e vagina é geralmente causada por microrganismos e pode ser desconfortável.

O corrimento amarelo-esverdeado ou purulento geralmente pode indicar a presença de uma infecção sexualmente transmissível (IST) como clamídia ou gonorreia. Se houver dor ao urinar ou durante a relação sexual, é importante buscar assistência médica para diagnóstico e tratamento adequado.

Diagnóstico e tratamento

Corrimento esverdeado pode indicar várias condições. Um diagnóstico preciso é essencial para o tratamento eficaz. Consulte um profissional de saúde ao perceber sintomas.

Como o diagnóstico é realizado?

Para identificar a causa do corrimento, exames físicos e laboratoriais são essenciais. O exame de secreção vaginal ajuda a detectar infecções como tricomoníase. Médicos também avaliam sintomas associados, como coceira, ardência e dor. A história médica e exame ginecológico detalhado contribuem para um diagnóstico adequado.

Opções de tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento varia conforme a causa. Antibióticos são comuns para infecções bacterianas como tricomoníase e gonorreia. Mantenha a comunicação com seu médico para ajustar o tratamento conforme necessário.

Prevenção do corrimento esverdeado

Implementar bons hábitos de higiene ajuda a prevenir o corrimento esverdeado. Lave a área íntima diariamente com água e sabão neutro sem fragrâncias ou corantes.

Evite roupas justas e sintéticas, como calças e shorts apertados, que prejudicam a ventilação da área. Prefira roupas íntimas de algodão e durma sem calcinha quando possível para maior ventilação noturna.

Troque absorventes a cada três ou quatro horas, conforme o fluxo, para manter a área limpa e arejada.

Seja cautelosa com parceiros sexuais múltiplos. O uso contínuo de preservativos reduz o risco de infecções sexualmente transmissíveis. Em caso de sintomas, procure um ginecologista para exames e tratamento adequado.

O tratamento pode incluir antibióticos como Metronidazol ou Tinidazol, dependendo da infecção. Realize todo o procedimento médico e siga medidas preventivas para maximizar a eficiência do tratamento.

Quando procurar um médico?

Se identificar um corrimento esverdeado, é essencial buscar um profissional. O corrimento com cor esverdeada ou amarelo-esverdeada sinaliza possíveis infecções, como a tricomoníase. Essa condição frequentemente apresenta sintomas como odor forte e ardência, além de sensações desconfortáveis durante a micção ou relação sexual.

Caso esses sintomas estejam presentes, marcar uma consulta com um ginecologista é crucial para avaliação. Exames específicos ajudarão a determinar a causa exata do corrimento, possibilitando o tratamento adequado. Ignorar esses sinais pode agravar a situação, aumentando riscos de complicações.

É importante manter consultas regulares para monitorar a saúde íntima. Intervenção médica rápida garante maior eficácia nas ações terapêuticas e prevenção de agravos.

Corrimento esverdeado pode ser câncer?

Embora o corrimento esverdeado seja frequentemente associado a infecções, é natural se preocupar se ele pode indicar algo mais sério como o câncer. No entanto, corrimento esverdeado raramente está relacionado ao câncer ginecológico. O mais importante é estar atento a outros sintomas que possam indicar problemas mais graves, como sangramento anormal, dor pélvica persistente ou perda de peso inexplicada. Consultar um especialista é sempre a melhor abordagem para esclarecer dúvidas e garantir que qualquer condição subjacente seja diagnosticada e tratada adequadamente. Manter um diálogo aberto com seu médico e realizar exames ginecológicos regulares são passos essenciais para cuidar da sua saúde íntima e prevenir complicações.

Data de publicação: 06/11/2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930