O melhor exame para visualizar os tumores cerebrais é a ressonância nuclear magnética do crânio. A tomografia computadorizada também pode ser útil, mas tem menor resolução do que a ressonância. É sempre necessário obter tecido da lesão suspeita através de biópsia ou da remoção cirúrgica da lesão. O diagnóstico e o grau de agressividade só podem ser confirmados através do exame de patologia. A confirmação diagnóstica é fundamental, porque doenças inflamatórias, infecciosas e vasculares podem simular tumores cerebrais. A biópsia pode ser realizada segundo duas técnicas:
- Biópsia estereotáxica: é indicada quando o risco da cirurgia é muito alto. Para realizá-la é preciso fixar a cabeça a uma estrutura semelhante a um capacete, para não permitir que ela se movimente. Em seguida, é feito um pequeno corte na cabeça, em geral com anestesia local e sedação, através do qual é introduzida a agulha que irá executar a biópsia, guiada por ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada.
- Biópsia cirúrgica convencional: é indicada quando o risco cirúrgico é baixo. No ato operatório, caso exista alguma dúvida, o patologista pode fazer um exame pela técnica de congelação, que permite confirmar o diagnóstico na sala de operações. O exame de congelação não é tão preciso quanto o exame de patologia final, baseado em análises mais detalhadas, mas pode orientar a equipe cirúrgica a decidir se adota conduta mais radical ou conservadora.
ESTADIAMENTO
Atualização: Dra. Camilla Akemi Felizardo Yamada – CRM: 118.900 Oncologista Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Apoio: Dra. Jéssica Ribeiro Gomes – CRM: 159784 Oncologista Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Fevereiro 2022