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Câncer de endométrio: conheça os sintomas para diagnosticar precocemente

endometrio abdomen mulher

Exposição ao estrogênio por longos períodos é um dos principais fatores de risco.

Neoplasias no endométrio representam 3,6% dos cânceres femininos, e o risco de uma mulher desenvolver a doença durante a vida é de 2,6%. Elevada concentração de estrogênio no sangue, menstruação precoce, menopausa tardia, não ter engravidado, idade avançada, terapia hormonal para câncer de mama e histórico familiar de câncer na região do útero estão entre os fatores que podem levar à doença. A obesidade acaba sendo um fator de risco indireto, porque ela normalmente aumenta a produção de estrogênio.

As mulheres, principalmente com mais de 60 anos, devem consultar um médico em caso de sintomas como hemorragias, anemia, fadiga, manchas no corpo ou corrimentos. Aproximadamente 90% das pacientes irão apresentar sangramentos vaginais fora dos períodos menstruais ou após a menopausa. Em fases mais avançadas da doença, são recorrentes sintomas como dores pélvicas e perda de peso. Mas fique atenta aos sintomas primários, porque ao atingir esse estágio, as chances de cura são mais reduzidas.

Não existem exames específicos para detectar a doença, mas o diagnóstico e o tratamento precoce aumentam significativamente as chances de cura. Por isso, é fundamental que as mulheres saibam reconhecer os sintomas associados a esse tipo câncer e procurem assistência rapidamente. Caso suspeite de tumor, o médico deverá pedir biópsia da região, além da ultrassonografia e da histeroscopia, primeiramente para confirmar o diagnóstico. Para determinar o estágio da doença, exames como tomografia, ressonância e ultrassonografia do tórax, abdome e pelve podem ser solicitados.

As opções de tratamento devem ser discutidas com o médico conforme as circunstâncias que envolvem a doença e a paciente. A cirurgia para remoção dos tecidos comprometidos é a principal alternativa. Dependendo do estágio da doença, pode haver complementação com quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. É importante lembrar que mudanças de hábitos são sempre a melhor forma de prevenir. Dieta saudável e prática de exercícios físicos, além do controle de hipertensão e de diabetes, reduzem o risco de a doença ocorrer e melhoram o estado de saúde de maneira geral.

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