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Câncer de colo do útero | Tratamento

Estádios II, III e IVA

Nestas situações, em que o tumor já cresceu além do colo e invadiu outras estruturas, a cirurgia não consegue ser radical e pode lesar os órgãos das proximidades, portanto não é realizada de rotina. O tratamento nesta fase é realizado com radioterapia na pelve associado ao tratamento com quimioterapia, seguida de uma fase de braquiterapia.

Câncer que invade estruturas bem próximas
Câncer que invade estruturas bem próximas, como a vagina e o paramétrio, e o tratamento específico para esta fase da doença.
Câncer que invade estruturas vizinhas
Câncer que invade estruturas vizinhas, porém mais distantes da pelve, e o tratamento específico para esta fase da doença.

 

 

Câncer de colo do útero invade os órgãos adjacentes
Câncer que invade os órgãos adjacentes, mostrando crescimento do tumor por proximidade (Estádio IVA) e metástases para órgãos distantes, como pulmões, fígado e ossos (Estádio IVB), e o tratamento específico para esta fase da doença.

Estádio IVB

Nesta fase da doença, em que as células tumorais se espalharam para órgãos distantes, como pulmões, fígado e ossos, através da corrente sanguínea e/ou linfática, a estratégia é atacar as células malignas onde quer que elas estejam.

O tratamento de escolha nesta situação é a quimioterapia, administrada com o objetivo de reduzir os tumores, possibilitando controlar a doença pelo maior tempo possível.

Há também benefício da associação da quimioterapia com drogas que inibem a formação de vasos sanguíneos no tumor, sendo a medicação mais conhecida chamada bevacizumabe.

A imunoterapia tem sido incorporada no tratamento do câncer de colo uterino metastático. Recentemente o FDA (agência regulatória americana) aprovou a adição da imunoterapia chamada pembrolizumabe ao tratamento com quimioterapia e bevacizumabe para as pacientes com câncer de colo de uterino metastático. Ainda não há aprovação brasileira para essa combinação. Também há dados para o uso de imunoterapia para as pacientes que fizeram uso de quimioterapia com platina sem resposta ao tratamento. As imunoterapias utilizadas nesse contexto são o pembrolizumabe e o cemiplimabe, que ainda não foram aprovadas no Brasil nessa situação.

 


Atualização: Graziela Zibetti Dal Molin – CRM: 147.913
Oncologista Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
Apoio: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM: DF 27574
Oncologista Clínica no Grupo Oncoclínicas, Brasília-DF
Vídeo: Dra. Juliana Pimenta

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