Leucemia Mieloide Aguda | Diagnóstico
O hemograma completo (exame de sangue) é o primeiro a ser pedido pelo médico. Ele irá mostrar as alterações no sangue e dará indícios de que algo não está correto.
Para melhor analisar as alterações nas células, o médico pode pedir um mielograma, quando, por meio de uma agulha, retira-se um pouco de sangue direto da medula.
O cariótipo, exame responsável pelo estudo das alterações cromossômicas, deve ser feito para uma melhor classificação da Leucemia Mieloide Aguda. Já o FISH (Hibridização Fluorescente in Situ) é outro tipo de exame que avalia os cromossomos e detecta as alterações pequenas não visualizadas. Ele é bastante sensível e pode detectar uma célula anormal em meio a 700 células normais.
Abreviatura de reação em cadeia da polimerase, o PCR também tem sido uma importante ferramenta para o diagnóstico da doença. Para se ter uma noção, por meio de uma amostra de sangue ou da medula óssea, ele pode encontrar aproximadamente uma célula anormal em meio a um milhão de células normais e, além disso, podemos detectar várias alterações, sendo algumas delas com tratamento específico.
Os exames de citogenética, imunofenotipagem e biologia molecular, feitos com uma amostra de sangue do paciente, também são importantes, pois, de forma geral, avaliam especificamente os cromossomos e o grau de resistência da doença, facilitando ao especialista a escolha pelo tratamento ideal.
Outro fator comum é o aumento do tamanho do baço e do fígado, notado por exames de imagem, como radiografia de tórax, tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassom.
Importante! Quanto antes a LMA for descoberta, melhor. O diagnóstico precoce fará toda a diferença na conquista por melhores resultados durante o tratamento.
Converse com seu médico a respeito dos exames e procure tirar todas as suas dúvidas: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É muito importante se sentir seguro!
Dr. Fabio Pires