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Leucemia Linfóide Aguda | Fatores de Risco

A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta os linfócitos, um tipo de célula branca do sangue. Embora a causa exata da LLA não seja completamente compreendida, diversos fatores de risco têm sido identificados que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença. A seguir, detalhamos os principais fatores de risco associados à LLA.

Síndromes genéticas

Certas síndromes genéticas estão associadas a um risco aumentado de LLA. Entre elas estão a síndrome de Down, síndrome de Klinefelter, anemia de Fanconi, neurofibromatose, síndrome de Bloom, ataxia-telangiectasia e síndrome de Li-Fraumeni. Essas condições genéticas predispõem os indivíduos a alterações celulares que podem levar ao desenvolvimento de leucemia.

Histórico familiar

Embora a maioria dos casos de LLA não seja hereditária, ter um parente próximo com leucemia pode aumentar o risco. Gêmeos idênticos de crianças com LLA têm um risco particularmente elevado de desenvolver a doença no primeiro ano de vida.

Radioterapia e exposição ocupacional

A exposição à radiação ionizante é um fator de risco bem estabelecido para a LLA. Isso inclui a radioterapia recebida para tratar outros tipos de câncer e a exposição ocupacional à radiação em ambientes de trabalho, como instalações nucleares.

Acidentes nucleares

Pessoas expostas a radiação em acidentes nucleares, como o desastre de Chernobyl, têm um risco aumentado de desenvolver LLA. A exposição ambiental a radiação pode causar danos ao DNA das células, levando à leucemia.

Exposição a benzeno

A exposição ao benzeno, um produto químico encontrado em cigarros, colas, produtos de limpeza e outros materiais, é um fator de risco conhecido para a LLA. O benzeno é um carcinógeno que pode causar danos ao DNA das células hematopoéticas na medula óssea.

Vírus HTLV-1

A infecção pelo vírus HTLV-1 (Vírus Linfotrópico da Célula T Humana tipo 1) está associada a um risco aumentado de LLA. Este vírus pode causar alterações genéticas nas células linfóides, levando ao desenvolvimento de leucemia.

Idade

A LLA é mais comum em crianças, especialmente entre 2 e 5 anos de idade. No entanto, a doença também pode ocorrer em adultos, com um aumento da incidência em pessoas com mais de 50 anos.

Gênero

Os homens são ligeiramente mais propensos a desenvolver LLA do que as mulheres. A razão para essa diferença de gênero não é completamente compreendida, mas pode estar relacionada a fatores hormonais ou genéticos.

Raça e etnia

Nos Estados Unidos, a LLA é mais comum em hispânicos e brancos em comparação com outras raças e etnias. A razão para essa diferença racial não é clara, mas pode envolver uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Anemia de fanconi

A anemia de Fanconi é uma doença genética que causa falência da medula óssea e aumenta o risco de desenvolver LLA. Indivíduos com esta condição devem ser monitorados de perto para sinais de leucemia.

Síndrome de Bloom

A síndrome de Bloom é uma condição genética rara que aumenta o risco de vários tipos de câncer, incluindo LLA. Esta síndrome causa instabilidade cromossômica, levando a um maior risco de mutações cancerígenas.

Artigo publicado em: 04 de agosto de 2016
Artigo atualizado em: 08 de agosto de 2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930