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Diagnóstico

Etapas do diagnóstico

Salvo raríssimas exceções, o diagnóstico de câncer exige a retirada de um fragmento da lesão (biópsia) para analisá-la ao microscópio, procedimento chamado de exame anatomopatológico. Os exames indicados para documentar a presença de um tumor dependem do tipo de câncer e de sua localização anatômica.

Podem ser necessários exames de sangue, urina e da medula óssea, radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, endoscopia, cintilografia, tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-TC), além de outros.

Identificado o tumor e feita a biópsia, o material é encaminhado para um laboratório de patologia. É o patologista que dá a palavra final. Se por alguma dificuldade ele não conseguir descobrir em que órgão as células malignas se originaram, pode haver necessidade de utilizar colorações especiais (exame imuno-histoquímico) e testes moleculares no material da biópsia. Identificar o tecido a que pertencem as células malignas e fazer testes moleculares são fundamentais, pois a escolha do tratamento depende dessa identificação.

Sintomas do câncer

Como qualquer célula do organismo pode sofrer transformação maligna, o que chamamos de câncer é um conjunto de enfermidades muito diferentes, cujos sintomas variam de acordo com o local em que a doença se instala. Para ilustrar essa variedade, vamos dar alguns exemplos de sinais e sintomas sugestivos de câncer:

  • Tosse por mais de três semanas, escarros com sangue e dores torácicas (câncer de pulmão)
  • Rouquidão persistente (câncer de laringe)
  • Sensação de empachamento depois das refeições e/ou eliminação de fezes semelhantes à borra de café (câncer de estômago)
  • Dificuldade e/ou dor para engolir (câncer de esôfago)
  • Diarreia que se alterna com prisão de ventre e/ou presença de sangue vivo nas fezes (câncer de cólon e reto)
  • Presença de sangue na urina (câncer de rim, ureter ou bexiga)
  • Sangramento vaginal excessivo — especialmente quando ocorre na menopausa (câncer uterino)
  • Lesões de pele que sangram e/ou demoram muito para cicatrizar (câncer de pele)
  • Pintas que crescem, coçam, mudam de cor ou sangram (melanoma)
  • Convulsões, dor de cabeça persistente, visão dupla, alteração da fala e confusão mental (tumores cerebrais)
  • Linfonodos (gânglios ou ínguas) aumentados nas axilas, no pescoço ou nas virilhas (diversos tipos de câncer)
  • Dor em faixa na parte alta do abdômen que se irradia para as costas, acompanhada de perda de apetite e emagrecimento (câncer de pâncreas)
  • Nódulos (caroços) endurecidos que crescem no tecido subcutâneo de qualquer região do corpo (diversos tipos de câncer)

Se você apresentar alguns dos sintomas acima, procure um médico.

Mas atenção: como a maioria desses sintomas é comum a muitas doenças, só um médico atento é capaz de levantar a suspeita da existência de um tumor maligno. Não faça diagnósticos por conta própria, o risco de errar é altíssimo.

Conheça as principais formas de diagnóstico

Estadiamento

É o processo para avaliar a extensão da doença, essencial para traçar a estratégia de tratamento.

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Cintilografia e SPECT-TC

O material é injetado por via intravenosa e se concentra no órgão avaliado, do qual emite radiação.

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Tomografia Computadorizada

É um exame não invasivo que combina equipamentos especiais de raios X com computadores programados para produzir imagens dos órgãos internos.

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Ultrassonografia

Baseado nos mesmos princípios dos radares e sonares utilizados pelas embarcações de pescadores, assim como o sistema de localização usado pelos morcegos.

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Ressonância Nuclear Magnética

Ressonância utiliza um campo magnético e um computador para produzir imagens detalhadas das estruturas internas do organismo.

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Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons (PET-TC)

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Mamografia

Mamografia auxilia na detecção precoce de tumores, antes de se tornarem palpáveis, quando as chances de cura são maiores.

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Radiografias

Os raios X passam através de parte do corpo e permitem a gravação de uma imagem dos órgãos.

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Tratamento

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