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Linfomas | Tratamento

Apesar de tratar-se de uma doença oncológica, nem sempre o linfoma precisará ser tratado, e tão pouco a quimioterapia será sempre a protagonista. Em alguns casos, o linfoma apresenta um comportamento mais indolente, sem impactar na vida do paciente e, sendo assim, não há necessidade de tratamento, pois este não traz benefício. Neste caso seguimos com acompanhamento clínico, por vezes até por décadas. Por outro lado, existem aqueles linfomas que consideramos agressivos e que surgem de forma acelerada, sendo necessário iniciar tratamento de imediato. Neste cenário a quimioterapia ainda é muito importante, mas outras medicações mais específicas podem ser associadas. Estas atuam de forma mais precisa, com menor toxicidade e são cada vez mais incorporados ao tratamento, personalizando-o, e ofuscando o papel da quimioterapia.

A radioterapia pode ser indicada em algumas situações, enquanto os procedimentos cirúrgicos não são relevantes neste contexto, restringindo se a casos específicos.

O transplante de medula óssea pode fazer parte dos tratamentos iniciais, mas na maioria das vezes faz parte do arsenal terapêutico para pacientes que não obtiveram respostas satisfatórias no início e por isso precisaram de um novo tratamento.

 


Atualização: Dr. Breno Moreno de Gusmão – CRM 166.471
Hematologista na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
e Dra. Natália Pin Chuen Zing – CRM 151.758
Hematologista na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
Apoio: Dra. Jéssica Ribeiro Gomes – CRM: 159784
Oncologista Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
Março 2022

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