São diversas as opções para o tratamento. Ou seja, caso o paciente não responda bem ao primeiro tratamento, o especialista terá outra opção para indicar. Quando a Leucemia Mieloide Crônica se apresenta em uma fase acelerada, as células doentes se acumulam no corpo de forma mais rápida e podem adquirir novas mutações genéticas, que tornam o tratamento menos eficaz. As opções terapêuticas são as mesmas usadas na LMC não acelerada, porém com uma dosagem maior. O transplante de medula óssea, incluindo o autólogo, também passa a ter uma indicação maior, em especial para os pacientes mais jovens. Já a fase blástica é a mais complicada, tornando a leucemia crônica mais próxima da aguda. Nela, as células doentes são fabricadas em maior número e tornam-se resistentes às terapias convencionais. Para os pacientes em fase blástica que não foram tratados antes, inibidores da tirosina quinase associados a quimioterapia podem ser indicados. Hoje, o Dasatinibe e Ponatinibe são os mais usados nesse contexto, associados a quimioterapia, como passo prévio ao transplante.
Dr. Ricardo Helman