A recaída do câncer de esôfago pode ocorrer no próprio local, em órgãos vizinhos ou distantes. A tabela abaixo resume os fatores que influenciam o risco de recidiva:
Grau de diferenciação
No exame do fragmento do tumor retirado na biópsia ou cirurgia (peça operatória), quando a célula maligna é muito parecida com as células normais, dizemos que o tumor é bem diferenciado ou grau 1; quanto mais distorcida for sua arquitetura, mais indiferenciado (graus 2 ou 3). Quanto mais indiferenciadas forem suas células, mais agressivo o tumor.
Invasão dos vasos sanguíneos
Quando as células tumorais invadem os vasos sanguíneos ao seu redor, maior é o risco de recidiva.
Grau de profundidade da invasão
Os tumores de esôfago que invadem superficialmente a mucosa e a submucosa têm comportamento menos agressivo. Quanto maior a profundidade da invasão, mais grave é o caso.
Margens cirúrgicas
Quando o tumor é removido, mas persistem células malignas na borda da peça operatória, existe maior risco de retorno da doença no local.
Invasão dos linfonodos próximos ao esôfago
Os tumores de esôfago que invadem os linfonodos têm maior probabilidade de disseminação para outros órgãos.
Atualização: Dr. Lucas Vieira dos Santos – CRM: 115.834 Oncologista Clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Atualização: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM: DF 27574 Oncologista Clínico no Grupo Oncoclínicas, Brasília-DF