O Prêmio Nobel de Medicina de 2025 reconheceu descobertas que transformaram a compreensão do sistema imunológico e abriram caminho para novas abordagens terapêuticas, inclusive no tratamento do câncer. Os cientistas Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi foram premiados por desvendar os mecanismos da tolerância imunológica periférica, um processo essencial que impede o organismo de atacar os próprios tecidos.
O ponto central das pesquisas é o papel das células T reguladoras, conhecidas como “guardiãs” do sistema imune. Elas controlam reações inflamatórias excessivas e ajudam a manter o equilíbrio entre atacar o que é perigoso e proteger o que é saudável.
Esse entendimento abriu novas possibilidades para o desenvolvimento de terapias que modulam o sistema imunológico, seja para reduzir doenças autoimunes ou para fortalecer a resposta contra tumores.
Nos últimos anos, essa linha de investigação tem sido fundamental para a criação de imunoterapias mais eficazes e personalizadas, um dos avanços mais promissores no tratamento do câncer.
Em entrevista à BandNews TV, o oncologista Dr. Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer, comento a importância dessas descobertas e explica como elas influenciam o desenvolvimento de novas terapias que já começam a beneficiar pacientes em todo o mundo.
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