Saiba que pacientes podem ter limitações.
Bom funcionamento do organismo, manutenção da massa muscular, diminuição da fadiga e melhora na autoestima. São muitos os benefícios que a atividade física proporciona para pacientes oncológicos. Mas existem certas situações em que até exercícios podem ser contraindicados. Dependendo da localização do câncer e de algumas condições do estado de saúde do paciente, os exercícios devem ser restritos ou mesmo evitados.
Um exemplo é quando há anemia acentuada ou quando o nível de plaquetas está baixo. Nesses casos, a atividade física não é recomendada porque a deficiência no transporte de oxigênio para os pulmões e outras células reduz drasticamente o desempenho da atividade física, gerando cansaço extremo.
Pacientes que apresentam metástases ósseas também devem tomar cuidado, especialmente em relação a exercícios que envolvam impactos, já que em muitos casos ossos ficam comprometidos e o risco de fratura aumenta. Nesse caso, a preferência deve ser por atividades de baixo impacto, como caminhadas ou pilates.
Também há algum risco para pacientes que apresentam baixa contagem de leucócitos. Eles devem evitar praticar atividades físicas em locais públicos, já que com a baixa imunidade, aumenta o risco de contaminação por micro-organismos, quadro que é uma emergência quando se trata de pacientes oncológicos.
A princípio, a recomendação para esses e outros casos é evitar atividade física e aguardar orientações do oncologista responsável. Entretanto, vale lembrar que a atividade física moderada é quase sempre indicada devido aos benefícios que traz à saúde do paciente. Mesmo quando há alguma restrição, é possível buscar alternativas de baixo impacto, da hidroginástica ao mero alongamento, que podem parecer pouco, mas contribuem muito para o tratamento. Vale sempre consultar seu médico especificamente sobre uma rotina de exercícios.
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.