Diagnóstico da Leucemia Mieloide Crônica

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Sumário

O hemograma completo (exame de sangue) é o primeiro a ser pedido pelo médico – a doença provoca aumento significativo dos glóbulos brancos, e também pode atingir os glóbulos vermelhos e as plaquetas, e essas alterações serão constatadas neste exame. O aumento do baço, comum a alguns pacientes, também pode ser verificado em exames clínicos e de imagem. O mielograma, quando uma amostra de sangue da medula óssea é retirada por meio de uma agulha, será fundamental para a investigação das anormalidades registradas no hemograma. O médico também pode pedir uma biópsia da medula, e um fragmento do osso da região lombar será retirado para avaliação em laboratório. A partir disso é que será constatada a leucemia. Os exames de citogenética, como o cariótipo, são fundamentais, pois avaliam especificamente os cromossomos (a busca é pelo cromossomo Philadelphia para fechar o diagnóstico). Já o FISH (hibridização fluorescente in situ) é outro tipo de exame que avalia os cromossomos e detecta as alterações pequenas não visualizadas. Há ainda o teste molecular de reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizado para o diagnóstico e acompanhamento da doença. Ele mede, no sangue ou na medula óssea, a quantidade do gene de fusão causador deste tipo de câncer, o BCR-ABL. Importante! Quanto antes a Leucemia Mieloide Crônica for descoberta, melhor. O diagnóstico precoce fará toda a diferença na conquista por melhores resultados durante o tratamento. Converse com seu médico a respeito dos exames e procure tirar todas as suas dúvidas: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É muito importante se sentir seguro! Texto cedido pela ABRALE (Consultoria do dr. Guilherme Perini).  


Dr. Ricardo Helman

Foto de Dr. Antonio Carlos Buzaid

Dr. Antonio Carlos Buzaid

Destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405

Foto de Dr. Fernando Cotait Maluf

Dr. Fernando Cotait Maluf

Renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930

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