Congresso de Neuro-Oncologia discute novidades no tratamento

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Sumário

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O IV Congresso Internacional de Neuro-Oncologia, que aconteceu nos dias 08 e 09/05/2015, em São Paulo, discutiu de forma abrangente e atualizada as principais patologias do sistema nervoso central e contou com a presença de especialistas renomados, como Michael Vogelbaum, neurocirurgião da Cleveland Clinic, e Martin J. Van den Bent, neuro-oncologista do Erasmus Intitutes, da Holanda.

Além das discussões envolvendo novas técnicas de cirurgia menos invasivas, com o paciente acordado e com menos sequelas, temas como gliomas de baixo e alto grau, tumores de base de crânio e metástases cerebrais também foram abordados. No entanto, de acordo com Fernando Maluf, Chefe, da Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antonio Ermírio de Moraes, um dos organizadores do congresso, grande parte das discussões se concentraram em não tratar o paciente de um jeito massificado, como se um mesmo tratamento servisse e fosse útil a todos.

“Entendendo a biologia molecular do tumor, ou seja, descobrindo como ele se desenvolve, conseguimos resultados mais satisfatórios. Isso dá possibilidade de olhar para cada paciente como se fosse um caso único, particularizado. Atualmente, com as novas drogas, sejam elas quimioterápicas (que bloqueiam a vascularização do tumor), sejam drogas dirigidas (que atacam especificamente um alvo onde esse tumor cresce), podemos dizer que é possível tratar o paciente a partir de sua real demanda”, explica.

Nesse contexto, foram discutidos também novos avanços na área de alternativas medicamentosas, tanto na parte quimioterápica, como no campo dos anticorpos monoclonais, que melhoram a imunidade do organismo contra o tumor e atingem preferencialmente as células doentes, e na terapia gênica. “Por meio de vetores gerais introduzimos genes que vão “consertar” o defeito daquela célula tumoral, tentando fazer com que ela retorne ao normal”, explicou o oncologista.

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