No verão, a exposição excessiva ao sol pode causar manchas e feridas na pele dessas crianças, além de um possível quadro de insolação!
Nessa época do ano, em que a radiação solar é muito mais intensa, a proteção solar das crianças em traatamento é tão importante quanto as vestimentas, a hidratação e a alimentação. Principalmente porque a exposição excessiva ao sol pode causar, além dos quadros de insolação e de queimaduras, manchas e feridas na pele dos pequenos, que ficam mais sensíveis por conta do uso dos quimioterápicos.
A primeira frente em que os pais podem atuar é na escolha das roupas. Vestimentas de algodão são as melhores opções, pois retêm 90% dos raios ultravioletas – diferentemente de tecidos sintéticos como nylon, que protegem apenas 30%. Além disso, para uma melhor proteção, é fundamental o uso de chapéu e óculos (que ajuda a prevenir danos à córnea).
Filtros solares também são essenciais e devem ser aplicados em todo corpo pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicados a cada duas horas, principalmente em caso de suor excessivo. O fator de proteção deve ser maior do que 30 FPS e adequado para cada tipo de pele. A exposição solar deve ser evitada entre 10 e 16 horas.
As altas temperaturas do verão também exigem a hidratação diária do corpo, principalmente para repor os líquidos perdidos e evitar o ressecamento da pele. Após a exposição solar, é recomendável aplicar cremes hidratantes apropriados para a pele da criança. Opte por aqueles que incluem compostos que ajudam a reter os líquidos do corpo, como óleo de amêndoas, aveia, extrato de camomila e vitamina E.
Mas é importante ressaltar que apenas um médico capacitado poderá indicar qual o produto (tanto hidratante como protetor) mais adequado para cada um dos casos.
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.