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Impinge

Impinge é uma infecção fúngica superficial da pele, conhecida como tinea, causada por fungos dermatófitos que se alimentam de queratina. Pode afetar diversas regiões do corpo, incluindo mãos, pés, rosto, virilha, unhas e couro cabeludo, sendo mais comum em ambientes quentes e úmidos. O contágio ocorre pelo contato com pele infectada ou superfícies contaminadas, e pessoas com imunidade baixa têm maior risco. Os sintomas incluem manchas vermelhas em forma de anel, coceira intensa, descamação e, no couro cabeludo, queda de cabelo localizada.

Pontos-chave

  • Impinge é uma infecção superficial da pele causada por fungos dermatófitos, normalmente conhecida como tinea, que afeta áreas como couro cabeludo, virilha e unhas.
  • Entre os sintomas mais comuns estão manchas vermelhas em forma de anel, descamação, coceira intensa e, em alguns casos, perda de cabelo ou pelos.
  • Fatores como ambientes quentes e úmidos, baixa imunidade e contatos diretos com áreas infectadas aumentam o risco de desenvolver impinge.
  • O tratamento inclui o uso de antifúngicos tópicos ou orais, associados a cuidados com a higiene da pele, como mantê-la bem seca e arejada.
  • Prevenção envolve boas práticas de higiene, uso de roupas adequadas, controle da umidade corporal e evitar compartilhamento de objetos pessoais.
  • Apesar de sintomas que podem causar confusão, impinge não é câncer de pele e deve ser sempre diagnosticada corretamente por um profissional.

O que é impinge?

Impinge é o nome popular dado às infecções fúngicas superficiais da pele, conhecidas medicamente como tinea. Essas infecções são causadas por fungos dermatófitos, que se alimentam de queratina, proteína presente na camada superficial da pele. Afetam diferentes áreas do corpo, como mãos, pés, face, virilha, unhas e couro cabeludo.

A condição ocorre com maior frequência em ambientes quentes e úmidos, que criam condições ideais para o crescimento de fungos. Embora qualquer pessoa possa desenvolver impinge, crianças e pessoas com baixa imunidade têm um risco maior de apresentar essa infecção. O contato direto com a pele infectada ou superfícies contaminadas facilita a transmissão.

Os sintomas incluem manchas vermelhas em forma de anel, coceira intensa e descamação da pele. No couro cabeludo, pode causar perda de cabelo localizada, conhecida como tonsura. A progressão da lesão do centro em direção às extremidades é uma característica típica da impinge, formando um padrão circular característico.

Causas e fatores de risco

Causas da impinge

A impinge, ou tinea, é causada pela infecção da pele por fungos dermatófitos. Ambientes quentes e úmidos favorecem sua proliferação, especialmente em áreas como pescoço, virilha e dobras da pele. O contato direto com superfícies ou pessoas contaminadas é um fator de transmissão.

Fatores de risco

  1. Ambientes quentes e úmidos

Permanecer em locais como vestiários, chuveiros públicos ou piscinas sem a devida higiene aumenta seu risco de desenvolver impinge. Esses ambientes favorecem a sobrevivência dos fungos.

  1. Baixa imunidade

Se você possui imunidade comprometida devido a condições como diabetes ou psoríase, sua vulnerabilidade a infecções fúngicas pode ser maior. Um sistema imunológico enfraquecido dificulta a defesa natural de sua pele contra os fungos dermatófitos.

Sintomas e reconhecimento

A identificação precoce da impinge ajuda a evitar complicações e transmissão para outras pessoas. Você pode observar alguns sinais característicos que diferenciam essa infecção de outras condições de pele.

Manchas vermelhas e formato circular

As lesões começam como pequenas manchas avermelhadas. Com o tempo, elas se expandem formando círculos com bordas levemente elevadas e centro mais claro, resultando no padrão clássico de anel.

Coceira intensa

A coceira persistente é um sintoma comum e pode ser bastante desconfortável. A sensação constante leva ao desejo de coçar, que pode agravar a lesão e aumentar a possibilidade de infecções secundárias.

Descamação visível

A pele afetada geralmente apresenta descamação na área afetada. Esse processo é causado pela ação dos fungos, que se alimentam de queratina e comprometem a integridade da pele.

Perda de cabelo ou pelos

Nas áreas com pelos, como couro cabeludo ou barba, a infecção pode provocar queda localizada de cabelo ou pelos. Esse sinal é mais evidente em casos avançados ou não tratados de impinge.

Diagnóstico

O diagnóstico de impinge é essencial para confirmar a presença da infecção e orientar o tratamento adequado. Ele é realizado por um dermatologista, normalmente através da avaliação clínica e, se necessário, de exames complementares para identificar o fungo causador.

Quando procurar ajuda médica

Procure ajuda médica ao notar lesões avermelhadas com bordas levemente elevadas, coceira intensa e descamação. Se as lesões aumentarem de tamanho ou persistirem, o acompanhamento profissional torna-se indispensável. Pessoas com imunidade comprometida ou sintomas extensos devem buscar avaliação imediata.

Exames necessários

  • Exame dermatológico: Identifica características das lesões, como formato circular e bordas descamativas.
  • Raspado da lesão: Coleta células para análise microbiológica, detectando o fungo.
  • Análise microbiológica: O material coletado através da raspagem da lesão é avaliado com um microscópio para confirmar a presença de fungos dermatófitos.

Tratamento da impinge

O tratamento da impinge geralmente combina medicamentos antifúngicos com cuidados específicos para impedir a proliferação do fungo e aliviar os sintomas. Seguir as orientações médicas é essencial para alcançar resultados eficazes e evitar recorrências.

Uso de antifúngicos

Medicamentos antifúngicos são a base do tratamento. Opções tópicas, como clotrimazol, cetoconazol e terbinafina, devem ser aplicadas 2 vezes por dia por pelo menos 1 a 2 semanas após as lesões desaparecerem, o que geralmente ocorre em cerca de 2 a 3 semanas. Para lesões refratárias ou em áreas extensas, comprimidos como fluconazol ou itraconazol são recomendados, geralmente usados por 2 a 3 semanas.

Para o couro cabeludo, shampoos antifúngicos podem ajudar a tratar o fungo e aliviar sintomas. Mesmo após o desaparecimento dos sinais, continuar o uso do medicamento pelo período indicado evita retorno da infecção.

Cuidados com a pele

Manter a pele limpa e seca é essencial durante o tratamento. Lave as áreas afetadas cuidadosamente e seque com toalhas individuais. Evite roupas sintéticas e apertadas, preferindo tecidos que permitam ventilação, como algodão. Não coce as lesões, pois isso pode agravar a infecção ou facilitar a propagação.

É importante não compartilhar objetos pessoais, como toalhas, roupas ou pentes, para prevenir o contágio. Boa higiene pessoal reduz o risco tanto para você quanto para outras pessoas ao seu redor.

Prevenção

Higiene pessoal

Mantenha sua pele sempre limpa e seca. Áreas como axilas, virilha e pescoço acumulam suor e são mais propensas ao desenvolvimento de fungos. Utilize sabonetes adequados para higienização diária e seque bem a pele, especialmente entre os dedos, após o banho.

Controle da sudorese

Controle o excesso de suor em regiões suscetíveis. Antitranspirantes ajudam a reduzir a umidade, minimizando condições favoráveis ao crescimento fúngico. Troque roupas úmidas frequentemente, principalmente se você pratica atividades físicas.

Evitar ambientes quentes e úmidos

Ambientes abafados facilitam a proliferação de fungos. Sempre que possível, mantenha os espaços ventilados e evite permanecer em locais úmidos. Fique atento a vazamentos ou infiltrações, que aumentam a umidade do ar. Além disso, não ande descalço em vestiários ou piscinas públicas.

Uso de roupas apropriadas

Escolha roupas confortáveis que permitam a circulação do ar. Evite peças muito apertadas ou que retenham umidade, como tecidos sintéticos. Prefira materiais como algodão e troque calçados fechados por opções arejadas sempre que possível.

Impinge pode ser câncer?

Não, impinge não é câncer. Trata-se de uma infecção superficial da pele causada por fungos dermatófitos, que se alimentam de queratina, proteína presente na pele, cabelos e unhas. Essa condição é medicamente classificada como micose e não apresenta qualquer relação com o desenvolvimento de tumores malignos.

Diferença entre impinge e câncer de pele

A impinge manifesta-se como manchas vermelhas com bordas levemente elevadas, coceira e descamação. Já o câncer de pele pode incluir lesões persistentes, feridas que não cicatrizam, nódulos ou alterações na coloração da pele. Essas diferenças reforçam que uma avaliação médica é essencial para identificar corretamente cada condição.

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Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930