Campanha ‘Outubro Rosa para todas’ destaca importância da prevenção, da informação e dos direitos das pacientes em todas as fases da doença
Cerca de 73 mil brasileiras devem receber o diagnóstico de câncer de mama neste ano, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os tumores de mama são os mais incidentes e os que mais matam as mulheres aqui no país. Os números elevados de diagnóstico e mortalidade evidenciam a gravidade desta epidemia que enfrentamos.
Por isso, a campanha Outubro Rosa “para todas”, do Instituto Vencer o Câncer, defende direitos e cuidados mais igualitários, de fato, para todas. O grande desafio é trazer o foco para pacientes de forma integral e não restringir a atenção apenas à prevenção e ao diagnóstico em tempo oportuno.
“Nossa iniciativa destaca a importância da educação e da informação, com um enfoque especial para o acesso ao melhor tratamento para todas as mulheres, em qualquer fase da doença”, afirma o oncologista Fernando Maluf, um dos fundadores do Instituto Vencer o Câncer.
No Brasil, aproximadamente 75% da população depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer exames e realizar o tratamento contra o câncer. Na saúde pública, em média, 39,6% dos casos são diagnosticados em estágio avançado contra 17,9% no sistema privado de saúde. Existe uma grande diferença, ainda, na disponibilização de novos tratamentos, o que compromete a qualidade de vida de pacientes e o prognóstico.
Milhares de mulheres podem ter qualidade de vida mesmo com câncer avançado e pacientes do SUS seguem sem estas opções. Isso porque, mesmo com direito de acesso garantido a medicações já incorporadas na saúde pública, a maioria fica sem tratamento pois os medicamentos não são efetivamente disponibilizados.
“Há três tipos de câncer de mama, basicamente: os tumores ricos em receptores hormonais (chamados de luminais), os HER2+, e os que não têm receptores hormonais (triplo negativo). Muitos dos novos remédios estão disponíveis no sistema privado, mas não estão acessíveis no SUS. Precisamos trabalhar para levar os melhores tratamentos para todos. O acesso à saúde é um direito”, reforça o oncologista Antonio Buzaid, cofundador do Instituto Vencer o Câncer.
A campanha Outubro Rosa “para todas” quer mostrar que pacientesdo Sistema Único de Saúde – bem como as do serviço privado – podem viver mais e com qualidade de vida se receberem tratamentos adequados que existem e estão disponíveis. A proposta é mobilizar a sociedade. Para isso, o Instituto Vencer o Câncer dá voz e espaço a pacientes nesta jornada contra o câncer de mama para que tenham, de fato, acesso aos melhores tratamentos seja no sistema público de saúde, seja no privado. A campanha vai ser veiculada nas redes sociais e nos canais do Instituto mensagens com pacientes oncológicas, influenciadores e apoiadores da causa. A ideia é também incentivar o compartilhamento de informação de qualidade sobre o câncer de mama. Viver mais e melhor! Assim como viver com dignidade é um direito de todo mundo, o acesso aos melhores tratamentos também deve ser!
“Enquanto houver sol”, ainda haverá… esperança!
Outubro Rosa “para todas” não é para uma mulher, não é para um grupo de mulheres, não é para um segmento. É para mães, filhas, esposas, amigas, colegas de trabalho. É para todas!
Se junte a nós nesta corrente do bem.
Por acesso de fato a melhores medicamentos e tratamentos contra o câncer.
“Outubro Rosa para todas” #euapoio.
#outubrorosaparatodas, #acessoparatodas e #vivermaiscomqualidade
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.