No último domingo (07/12), oncologista Antonio Buzaid, cofundador do Instituto Vencer o Câncer foi um dos médicos ouvidos pela reportagem especial do jornal O Estado de S. Paulo, que mostrou como a oncologia vive um dos períodos mais inovadores.
O texto destacou a velocidade com que novas terapias estão mudando o cuidado com os pacientes. O que antes era limitado a cirurgias arriscadas e poucas opções de tratamento, hoje se transformou em uma frente poderosa de tecnologias capazes de orientar o próprio sistema imunológico a reconhecer e combater o câncer.
A evolução no tratamento do câncer
A reportagem enfatizou que, no passado, receber o diagnóstico de câncer significava ter apenas a cirurgia como opção terapêutica. Esse cenário começou a mudar no início do século 20, com o surgimento da radioterapia, seguido pela quimioterapia nos anos 1940. Desde então, o avanço da ciência acelerou rapidamente.
Além das técnicas modernizadas, fazem parte das estratégias anticâncer terapias-alvo, imunoterapias e terapias celulares, incluindo versões mais potentes de CAR-T e vacinas terapêuticas personalizadas, consideradas uma das áreas mais promissoras da oncologia contemporânea. Ainda há espaço para inovação, em benefício da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes.
“Hoje a imunoterapia ainda está na infância. Só agora nós entendemos os mecanismos de imunoevasão. Não é só o anti-PD-L1/PD-1, o anti-CTLA-4 ou o anti-LAG-3. Esses três que estão no mercado são só o comecinho da história. Vêm aí mais inibidores de checkpoints”, avisa Antonio Buzaid, em trecho da reportagem.
Com esses progressos, tumores frequentes como mama, próstata e intestino passaram a ter altas taxas de cura quando identificados precocemente. Mesmo alguns casos metastáticos, antes associados a sobrevidas muito curtas, agora podem ser controlados por vários anos.
O texto publicado no Estadão mostra como a oncologia caminha para tratamentos cada vez mais precisos e personalizados, impulsionados pelo entendimento crescente do sistema imunológico e das alterações genéticas que levam ao surgimento da doença.
O texto integra o caderno especial que celebra os 150 anos do jornal O Estado de S. Paulo, dedicado ao tema saúde. O Instituto Vencer o Câncer é parceiro de conteúdo do Estadão e publica uma coluna quinzenal com informações sobre prevenção, tratamento, bem-estar e qualidade de vida para pacientes e para toda a população.







