Os termos práticas alternativas, complementares ou integrativas têm sido usados de forma imprecisa e, em diferentes abordagens, podem ser compreendidos de modos distintos. Aqui, consideramos que esses termos classificam as diversas técnicas ou práticas de acordo com a forma pela qual elas se relacionam com a medicina convencional. A mesma técnica pode ser usada de forma alternativa, complementar ou integrativa. Seguem as definições mais comuns:
Práticas alternativas
O termo sugere que o tratamento médico seria substituído por um tratamento não convencional, uma alternativa à orientação médica. Por exemplo, abandonar a quimioterapia, substituindo-a por massagem ou suplementos; porém é preciso atentar para o fato de que tal escolha pode trazer grande risco. No entanto, uma técnica de relaxamento ou de respiração, com acompanhamento médico, poderia ser uma alternativa possível para o tratamento medicamentoso da insônia ou da ansiedade, o que traria benefício em algumas circunstâncias.
Práticas complementares
As práticas complementares são assim chamadas quando usadas paralelamente ao tratamento médico convencional e de acordo com ele. Em geral, essa forma é mais aceita pelos médicos e pacientes. Nesse caso, a massagem e a dieta, por exemplo, estariam complementando e não substituindo o tratamento convencional.
Práticas integrativas
Aqui, há uma integração entre essas práticas e o tratamento médico, numa abordagem global que envolve o cuidado com o corpo, a mente e o espírito.
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.