O objetivo de ampliar o acesso à pesquisa de Norte a Sul do País avança com novas fases do projeto Amor à Pesquisa Contra o Câncer no Brasil. Algumas unidades dão início aos seus estudos clínicos, como o centro de São Luís, no Maranhão, que vai desenvolver pesquisas de tumores renais e de próstata; o de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, terá estudos de câncer renal e de pulmão; a unidade de Manaus, no Amazonas, prepara pesquisas de câncer anal relacionada a HIV e tumor renal. Os demais centros também já se preparam para realizar estudos em suas unidades.
Antes do início das pesquisas os centros receberam, no primeiro semestre de 2022, visitas técnicas e inspeções, dentro do processo de implementação das atividades e treinamento das equipes locais.
O projeto, idealizado pelo Instituto Vencer o Câncer, tem como objetivo estruturar novos centros de pesquisa no país e aumentar o acesso dos brasileiros a protocolos de estudos em tratamentos inovadores. Com a consultoria técnica do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG) e patrocínio da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e Eurofarma, esta iniciativa representa um esforço conjunto de pesquisadores, associações de saúde e indústria para impulsionar estudos em Oncologia no país.
O projeto Amor à Pesquisa Contra o Câncer no Brasil conta com o apoio de um conselho gestor composto pelos maiores especialistas brasileiros em pesquisa clínica. Além de desenvolver e organizar a estrutura operacional e pessoal, vai monitorar a implementação de estudos clínicos e atividades por um período de dois anos, em clínicas privadas, hospitais filantrópicos e do Sistema Único de Saúde (SUS), em regiões com pequeno número de centros de pesquisa na área. Nesta primeira etapa, as instituições selecionadas pelo edital estão localizadas em Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA), João Pessoa (PB), Feira de Santana (BA) e Campo Grande (MS).
“Os estudos clínicos são a base científica de desenvolvimento e inovação para o diagnóstico e tratamento do câncer. Hoje, o Brasil participa de 5% dos estudos clínicos em câncer no mundo, e ocupa o 15° lugar em número de estudos clínicos. Temos um potencial enorme de crescimento na condução e participação em estudos clínicos em oncologia os quais beneficiam os pacientes, instituições, profissionais de saúde e patrocinadores”, afirma o oncologista Gustavo Werutsky, presidente do LACOG .
“O projeto Amor à Pesquisa Contra o Câncer no Brasil tem o intuito de dar a oportunidade de pacientes e instituições localizadas em lugares distantes de grandes centros participarem de pesquisa clínica. O LACOG, o maior grupo de pesquisa acadêmica em câncer da América Latina, está engajado neste projeto, treinando os novos centros selecionados e preparando para em breve participarem dos seus primeiros estudos clínicos. Estamos orgulhosos e felizes em participar desta iniciativa para fomentar a pesquisa clínica no país”, destaca.
“Esse é um projeto que visa equipar novos centros de pesquisa em regiões onde eles ainda não estão estabelecidos, para que possam executar protocolos de âmbito internacional. Ou seja, agora, pacientes de todas as regiões do país vão poder ser recrutados para estes estudos, os mesmo que são realizados nos melhores centros do mundo”, afirma o oncologista Fernando Maluf, cofundador do Instituto Vencer o Câncer.
Saiba mais sobre cada um dos centros do projeto:
- João Pessoa (PB) – clique aqui
- Belém (PA) – clique aqui
- Manaus (AM) – clique aqui
- São Luís (MA) – clique aqui
- Campo Grande (MS) – clique aqui
- Feira de Santana (BA) – clique aqui
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.