A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro biossimilar em 2015. De lá para cá, mais de 30 medicamentos desse tipo foram registrados no Brasil.
Mas o que são os biossimilares? Eles são tão eficazes e seguros quanto outros medicamentos? Por que levam esse nome? E a pergunta mais importante: qual a importância deles no tratamento do câncer?
Só para se ter uma ideia, esses medicamentos podem ser utilizados no tratamento de câncer de pulmão não pequenas células, mama, rim e colo de útero. Alguns tipos de linfoma não Hodkin e de leucemia.
Como eles são equivalentes aos medicamentos biológicos, produzidos a um custo menor, promovem a competição nesse mercado e podem gerar redução de custos para o SUS (Sistema Único de Saúde) e para os planos de saúde.
Mas o menor custo de produção não interfere na qualidade do produto, porque para obter registro na ANVISA quem produz esses medicamentos necessita apresentar estudos clínicos nos quais é feita uma comparação com os medicamentos de referência.
No Brasil 2% dos medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde são biofármacos, mas eles chegam a representar 40% do investimento em medicamentos.
Nossa esperança é que o número de biossimilares aprovados e registrados para o tratamento do câncer e de outras doenças aumente. Os especialistas acreditam que com isso os custos serão reduzidos, o acesso ampliado e os pacientes terão o tratamento adequado no momento correto, com qualidade de vida.