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Câncer de mama | O que é?

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, excluindo-se os casos de câncer de pele não melanoma. É uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama, que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Apesar de raro, este tipo de câncer também pode afetar homens. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura.

O que é o câncer de mama

O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama, alguns se desenvolvem rapidamente, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.

Fatores de risco do câncer de mama

Os principais fatores de risco para o câncer de mama incluem idade (o risco aumenta com o envelhecimento), fatores genéticos/hereditários, fatores endócrinos e reprodutivos (como menarca precoce, menopausa tardia, primeira gravidez após os 30 anos), e fatores comportamentais/ambientais (como obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e exposição à radiação ionizante).

>> Leia aqui o artigo completo sobre fatores de risco do câncer de mama

Prevenção do câncer de mama

A prevenção do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco modificáveis e à promoção de práticas consideradas protetoras. Isso inclui manter um peso corporal adequado, praticar atividade física regularmente, evitar ou limitar o consumo de álcool, e amamentar. Além disso, a realização de exames de rastreamento, como a mamografia, é fundamental para a detecção precoce.

>> Leia aqui o artigo completo sobre prevenção do câncer de mama

Sintomas do câncer de mama

Os sintomas mais comuns do câncer de mama incluem nódulo na mama ou axila, alterações no tamanho ou forma da mama, alterações na pele da mama (como vermelhidão, descamação ou retração), alterações no mamilo (como inversão ou secreção anormal), e dor na mama. É importante ressaltar que muitos casos de câncer de mama em estágio inicial não apresentam sintomas, por isso a importância dos exames de rastreamento.

>> Leia aqui o artigo completo sobre sintomas do câncer de mama

Diagnóstico do câncer de mama

O diagnóstico do câncer de mama envolve exame clínico das mamas, exames de imagem (como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética) e, quando necessário, biópsia. A mamografia é o principal método de rastreamento, capaz de detectar o câncer em estágios iniciais, antes mesmo do surgimento de sintomas.

>> Leia aqui o artigo completo sobre diagnóstico do câncer de mama

Tratamento do câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo, dependendo do tipo e estágio do tumor, além das características da paciente. O objetivo é erradicar o tumor e prevenir sua recorrência, sempre buscando preservar a qualidade de vida da paciente.

>> Leia aqui o artigo completo sobre tratamento do câncer de mama

Recaída do câncer de mama

A recaída, ou recorrência, do câncer de mama ocorre quando a doença retorna após o tratamento inicial. Isso pode acontecer localmente (na mesma mama ou na parede torácica), regionalmente (nos linfonodos próximos) ou à distância (metástases em outros órgãos). O risco de recaída varia segundo as características do tumor original e o tratamento realizado. O acompanhamento regular após o tratamento é essencial para detectar possíveis recorrências precocemente.

>> Leia aqui o artigo completo sobre recaída do câncer de mama

Detalhes sobre o câncer de mama

Os seios têm uma ligação forte com a feminilidade e a maternidade. Quando o câncer de mama é diagnosticado, é como se uma bomba caísse no colo das mulheres, especialmente porque, além da preocupação comum a outros tipos de tumores, surge a insegurança em relação à vaidade e à sexualidade. Infelizmente, esse tipo de carcinoma é um dos mais comuns em todo o mundo. No Brasil, é o mais frequente entre as mulheres: mais de 65mil casos novos a cada ano. Existem casos em homens, mas a frequência é bem menor, cerca de 50 a 100 vezes menor que a observada em mulheres.

A arquitetura da mama foi programada para a amamentação. O leite é produzido pelas células que revestem os lóbulos, estruturas arredondadas que desembocam nos ductos mamários e levam o leite até o bico do seio, também chamado de papila mamária. A pele mais pigmentada que circunda a papila é a aréola.

Anatomia da mama
Anatomia da mama.

https://youtu.be/u-qOU8XgtaE

Em cerca de 75% dos casos, as células do câncer de mama dependem do hormônio feminino estrógeno para crescer, ou seja, expressam o receptor de estrógeno na imunohistoquímica. Embora imprevisível, o avanço da doença, caso ocorra, costuma primeiro comprometer os linfonodos próximos da mama e, mais tardiamente, os tecidos distantes. Os órgãos pelos quais as células malignas têm predileção costumam ser ossos, pleura, pulmões, fígado ou linfonodos situados à distância na cavidade abdominal, tórax, pele e cérebro. Teoricamente, entretanto, qualquer estrutura pode ser invadida.

Célula cancerosa
Célula cancerosa com receptor de estrógeno dentro do núcleo e citoplasma. Note que o estrógeno circulante entra na célula, liga-se ao receptor que está dentro do núcleo, interage com o DNA da célula e estimula o seu crescimento.

O câncer de mama é um dos tipos mais curáveis da oncologia, porém sua chance de cura depende muito do seu estágio.

Já se sabe que o câncer de mama não é uma doença única e, sim, um conjunto de enfermidades que têm em comum a presença da célula maligna originada na mama. Por essa razão, procuramos fazer uma classificação em grupos, para podermos definir estratégias de tratamento mais adequadas. Quando as células malignas ficam restritas ao local em que nasceram, os tumores são considerados “in situ”, mas se já invadiram uma camada do tecido denominada membrana basal, migrando para tecidos adjacentes, são chamados de “invasivos”.

Tipos de câncer de mama
Câncer de mama in situ (A) e câncer de mama invasivo (B). Note que o câncer invasivo rompe a base do ducto, chamada membrana basal, e adentra o tecido ao seu redor, enquanto o câncer in situ não rompe a membrana.

Para detalhar mais, classificamos também conforme o tipo de célula maligna e as características das estruturas mamárias em que elas se originaram. Essa classificação é muito importante, porque alguns tipos são mais agressivos que outros, recidivam com mais facilidade e estão associados a menores taxas de cura.

Carcinoma ductal invasivo

É o mais comum, correspondendo a 85% dos casos, e frequentemente também é chamado de carcinoma invasivo de tipo não especial;

Carcinoma lobular clássico

Responsável por 10% dos episódios;

Tipos mais raros

Tumores pertencentes a esses subtipos geralmente são menos agressivos do que os carcinomas ductais e lobulares e estão associados a índices de cura mais elevados, bem como a uma menor incidência de metástases. Tubular, Coloide ou Mucinoso, Adenoide Cístico, Cribiforme e Papilífero são alguns dos exemplos desses tipos.

Artigo publicado em: 17 de abril de 2014
Artigo atualizado em: 11 de julho de 2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930