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Rastreamento

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Damos o nome de rastreamento ao conjunto de métodos aplicados para o diagnóstico precoce do câncer ou lesões pré-cancerosas em determinada população que não apresenta sinais ou sintomas de câncer. A aplicação dos métodos de rastreamento só está indicada quando o risco de câncer é mais alto, o método empregado é sensível, específico, barato, seguro e provoca desconforto aceitável.

Apesar de as diretrizes adotadas variarem de acordo com a orientação médica, há concordância de que os seguintes métodos de rastreamento devam ser indicados para a maioria das pessoas.

Exames de rastreamento em mulheres e homens com risco-padrão (podem ser realizados outros exames em situações especiais).
Exames de rastreamento em mulheres e homens com risco-padrão (podem ser realizados outros exames em situações especiais).

Os exames ginecológicos com coleta de material para análise das células (exame de Papanicolaou) com a finalidade de prevenção do câncer do colo uterino devem ser iniciados até três anos depois do início da vida sexual e até os 21 anos nas mulheres virgens;

  • Mamografias anuais, realizadas depois dos 40 anos de idade, podem ajudar no diagnóstico precoce do câncer de mama; por outro lado, ainda não se sabe se o autoexame, a ultrassonografia ou a ressonância nuclear magnética das mamas devem ser feitos rotineiramente;
  • Tomografia computadorizada de pulmão: em mulheres e homens a partir dos 55 anos, com histórico de tabagismo, para rastreamento de câncer de pulmão;
  • Colonoscopia em mulheres e homens a partir dos 50 anos, para a prevenção do câncer de intestino. Se não forem encontrados pólipos, o exame pode ser repetido depois de cinco a dez anos;
  • Toque retal e determinação do PSA no sangue, anualmente, em homens a partir dos 50 anos para diagnóstico precoce do câncer de próstata ou a partir dos 40 anos se um parente de primeiro grau já tiver apresentado o diagnóstico de câncer de próstata; vale ressaltar que o valor do PSA no rastreamento do câncer de próstata foi recentemente questionado;
  • Populações com risco mais elevado de determinado tipo de câncer precisam ser submetidas a outros métodos ou exames realizados mais precocemente. Por exemplo: endoscopia de estômago em pessoas de origem asiática, ultrassonografia de fígado em portadores de cirrose hepática, exames dermatológicos em pessoas de pele clara que apresentam muitas pintas pelo corpo, colonoscopia em idade mais precoce em pacientes com polipose do cólon etc.
Logotipo do Instituto Vencer o Câncer

O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.

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