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Câncer de tireoide | Diagnóstico

https://youtu.be/-olpBg1bBp8

O principal exame para chegar ao diagnóstico é a biópsia de aspiração por agulha fina, no qual algumas células da área suspeita são retiradas para análise no microscópio.

Esse procedimento simples, feito sob anestesia local, pode ser orientado pela ultrassonografia com estudo Doppler, para localizar nódulos não palpáveis.

Quando o patologista não consegue definir com certeza se as células são realmente malignas, o exame imunohistoquímico, realizado com corantes especiais, pode auxiliar no diagnóstico.

Nos casos em que o resultado da punção ainda é duvidoso ou suspeito, pode ser indicada a retirada cirúrgica do lobo para localizar o nódulo.

É importante ressaltar que a punção é capaz de confirmar a ausência do tumor em 80% a 90% das vezes.

 

ESTADIAMENTO

 

A classificação da extensão da doença é chamada de estadiamento e normalmente utiliza informações da ultrassonografia e da cirurgia (patologia). Alguns casos mais avançados podem necessitar também de estudos de tomografia e ressonância magnética, pesquisa de corpo inteiro após injeção de iodo radioativo ou PET-TC (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons).

Naqueles pacientes com carcinomas papilíferos e foliculares com 55 anos ou mais, o estadiamento é como segue:

Tabela Estádios do Câncer de Tireoide

Por outro lado, pacientes com menos de 55 anos de idade tem prognóstico melhor e são classificados em estádios I ou II. Os pacientes com doença em estádio I têm doença localizada na glândula tireoide e adjacências, além dos gânglios regionais. Os pacientes com metástases à distância são classificados como estádio II. Para estes pacientes mais jovens, não usamos os estádios III e IV.

 


Atualização: Dra. Ana Paula Garcia Cardoso – CRM: 116987
Oncologista Clínica no Hospital Israelita Albert Einstein
Apoio: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM: DF 27574
Oncologista Clínico no Grupo Oncoclínicas, Brasília-DF
Fevereiro 2022

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