Em um simples hemograma (exame de sangue) é possível notar a alteração na contagem de linfócitos, que desperta atenção para o possível diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica.
Mas para o diagnóstico certeiro é necessário realizar um exame chamado imunofenotipagem, o qual avalia a característica desses linfócitos, dando nome à doença. Existem outras enfermidades que se apresentam de forma semelhante, mas que são menos frequentes.
A avaliação medular com mielograma e biópsia da medula óssea fica restrita para casos selecionados, não sendo mandatória para o diagnóstico. Demais exames mais específicos, como citogenética (cariótipo), FISH (hibridização por fluorescência in situ) e status mutacional da imunoglobulina são utilizados para classificar a doença, trazendo informações relacionadas a prognóstico e resposta ao tratamento.
Em casos em que o paciente apresenta aumento dos linfonodos (carocinhos, que aparecem na região da virilha, pescoço e axilas), pode ser necessário uma biópsia destes, mas este procedimento também não é obrigatório em todos as situações.
** Infelizmente há uma grande heterogeneidade de acesso a todos estes exames no Brasil, considerando regiões, serviço público e privado. Converse com seu médico a respeito dos exames e procure tirar todas as suas dúvidas: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É muito importante se sentir seguro!
Atualização: Dr. Breno Moreno de Gusmão – CRM 166.471 Hematologista na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Dra. Natália Pin Chuen Zing – CRM 151.758 Hematologista na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
Apoio: Dra. Jéssica Ribeiro Gomes – CRM: 159784 Oncologista Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Vídeo: Dra. Danielle Leão