Locais com grande aglomerado de pessoas, como piscinas públicas, podem aumentar riscos de contaminações.
Esta cena é muito comum: sob um calor escaldante, a criançada aproveita para se refrescar em fontes, açudes, piscinas ou praias. Para crianças que estão em tratamento contra o câncer, entretanto, o melhor é evitar esse hábito, já que locais do tipo favorecem a contaminação por meio de agentes infecciosos, como o mosquito da dengue, além dos quadros de micoses, viroses ou resfriados. Em geral, a quimioterapia debilita o sistema imunológico, tornando graves as infecções que seriam simples em outras ocasiões.
Mas também não é o caso de deixar as crianças sem diversão no verão. Brincar em piscinas é permitido, desde que sejam naquelas caseiras, infláveis e de plástico, em que há a possibilidade de trocar a água com mais frequência e não há grandes aglomeração de pessoas. Banhos de mangueira? Por que não? Mas sempre tomando o cuidado para não desperdiçar água (você pode fazer a brincadeira de modo a reservar pelo menos parte da água para regar plantas ou utilizar na limpeza).
É importante salientar que, caso a família opte por frequentar a praia, o contato direto das crianças com a areia deve ser evitado ao máximo, pois nela há grande quantidade de bactérias, parasitas e larvas, o que pode agravar os quadros de diarreia e vômito e trazer sérias complicações para as crianças. Há ainda o risco de contrair o bicho geográfico, que causa desconfortos como bolhas, vermelhidão e coceira. Portanto, a criança jamais deverá andar descalça nem sentar diretamente na areia.
Além disso, os pais podem sempre investir em estratégias que ajudam a aliviar o calor. Uma delas é o picolé de frutas, que além de reduzir os enjoos, muitos comuns durante o tratamento, ajudam a refrescar o corpo e a mantê-lo sempre bastante hidratado. Além dos cubinhos de gelo, feitos com os sucos de sabores preferidos da criançada, que também combinam muito com o verão!
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.