A análise de certas características tumorais permite avaliar seu grau de agressividade e o risco de possível recaída do câncer de cabeça e pescoço.
Grau de diferenciação
No exame do fragmento do tumor retirado na biópsia (peça operatória), o patologista analisa no microscópio as características da célula maligna. Quanto mais parecida com a célula normal ela for, dizemos que ela é mais diferenciada; quanto mais distorcida sua arquitetura, mais indiferenciada. Tumores mais diferenciados costumam crescer mais lentamente e apresentar menor risco de metástases e recidiva.
Tamanho
Tumores com mais de 5 cm têm maior probabilidade de atingir os vasos sanguíneos ao seu redor e invadir os linfonodos do pescoço.
Invasão dos vasos sanguíneos
Quando o exame microscópico evidencia a presença de células malignas no interior dos vasos sanguíneos que nutrem o tumor, a probabilidade de recidiva aumenta.
Invasão dos linfonodos cervicais
É um fator prognóstico muito importante, porque permite avaliar o risco de disseminação. A presença de metástases em linfonodos cervicais pode duplicar a probabilidade de recidiva.
Uso de fumo e/ou álcool
Vários estudos confirmaram que o risco de recidiva é maior em pacientes que continuam a fumar e/ou beber durante e depois do tratamento do tumor primário. Além desse risco, eles têm até 4% de probabilidade de desenvolver outro tumor primário a cada ano.
Atualização: Dr. Lucas Vieira dos Santos – CRM: 115.834 Oncologista Clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
Apoio: Dra. Jéssica Ribeiro Gomes – CRM: 159784 Oncologista Clínica na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo