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Covid-19: Fim da emergência internacional

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Saiba principais cuidados para serem mantidos

Neste último mês de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) referente à COVID-19. Conforme dados da própria entidade, os casos acumulados no mundo ultrapassam 766 milhões, com quase sete milhões de mortes causadas em decorrência da doença nestes três anos de pandemia. 

A decisão foi tomada de acordo com a recomendação do comitê de emergência, diante da tendência de queda no número de óbitos, internações e necessidade de unidade de terapia intensiva em todo o mundo. Atitude aliada principalmente à vacinação, que gerou altos níveis de imunidade na população global.

Pandemia continua

Tirar o status de emergência pública não significa o fim da pandemia ou da ameaça à saúde pela COVID-19. Podemos diminuir o alerta, mas não subestimar o vírus. Ele ainda é responsável diariamente por óbitos em todo o mundo, além de haver o risco de surgimento de variantes que possam levar a novos surtos da doença. Em alguns casos, a infecção pelo coronavírus está associada ao desenvolvimento de sintomas debilitantes a longo prazo, chamada de “COVID longa”.

Cuidados que os pacientes oncológicos precisam continuar a ter

Assim como a população geral, os pacientes oncológicos devem continuar a ter certos cuidados com relação à COVID-19, com o objetivo de reduzir o risco da doença e da exposição ao vírus. É importante seguir em alertas a eventuais sintomas que possam estar relacionados à infecção pelo coronavírus, tais como febre, cansaço, tosse, além de dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, irritação nos olhos, perda de paladar ou olfato, dores musculares, entre outros.

Caso o paciente oncológico apresente algum sintoma, o médico que faz o acompanhamento deve ser comunicado imediatamente, especialmente se ainda estiver em tratamento ou tomando alguma medicação. Ele poderá dar as orientações necessárias sobre como proceder, que remédios tomar de acordo com cada. Do mesmo modo, pacientes devem evitar contato com pessoas com diagnóstico confirmado de COVID-19 ou que apresentem sintomas suspeitos. Além desses cuidados, é extremamente importante manter o esquema vacinal atualizado. A vacina é o principal método de prevenção contra COVID-19 e principalmente suas formas mais graves. 

Por isso, após deixar de ser uma emergência, é essencial manter as vacinas em dia conforme o esquema completo recomendado pelo Ministério da Saúde. Isso é um cuidado para proteção pessoal, mas também para a proteção geral, ao reduzir o risco de novos surtos do vírus. Podemos sim, ficar mais aliviados ao constatar que a pandemia de COVID-19 perde a intensidade no mundo afora a ponto de deixar de ser considerada como emergência de saúde pública pela OMS. Mas não podemos nos descuidar e por isso devemos manter os cuidados e a vigilância, especialmente pessoas mais vulneráveis, como pacientes oncológicos.

Dra. Jéssica Ribeiro Gomes
Oncologista 

Médica especialista em Oncologia Clínica pela BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, atua na Rede Meridional (ES) e é integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer.

Logotipo do Instituto Vencer o Câncer

O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.

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