A campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue de 2023, em 14 de Junho, destaca o tema “Doe sangue, doe plasma, compartilhe a vida, compartilhe com frequência”.
A iniciativa, criada pela Organização Mundial da Saúde em 2005, é um movimento “para tomar medidas para alcançar o acesso universal a transfusões seguras”.
Segundo a OMS, “a necessidade de sangue é universal, mas o acesso não é. A escassez de sangue é mais grave em países de baixa e média renda”.
Por que é importante doar sangue?
A manutenção dos estoques nos bancos de sangue é necessária para tratar doenças graves – entre elas alguns tipos de câncer – e também nos procedimentos de urgência, como cirurgias.
Muitos hemocentros ficam com poucas bolsas disponíveis nos períodos de férias e temperaturas mais baixas. Por isso, durante todo o mês de junho, o Junho Vermelho mobiliza e informa para incentivar a doação.
Por que a doação de sangue pode ajudar a salvar a vida de pacientes em tratamento oncológico?
Alguns pacientes com câncer necessitam de sangue para as cirurgias ou em outras etapas do tratamento, como nos ciclos de quimioterapia, que bloqueiam o crescimento da maioria das células, entre elas, as do sangue.
Já nos tumores hematológicos, a principal causa são os esquemas que deprimem muito a medula óssea.
“Geralmente, em tratamentos para tratar leucemias agudas ou em transplante de medula óssea, precisamos fazer transfusão de sangue ou de plaquetas”, avisa o hematologista Phillip Scheinberg, médico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer.
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Como ser um doador de sangue
Para a doação, é pré-requisito ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos. Para menores de 18 anos, é necessário o consentimento dos responsáveis. O modelo estará disponível no hemocentro.
O doador também precisa pesar mais de 50kg e levar um documento de identidade original, com foto recente.
Quem teve diagnóstico de covid deve aguardar 30 dias após a cura para doar. Estão impedidos de fazer a doação pessoas que tiveram hepatite depois dos 11 anos, ou quem têm alguma doença transmitida pelo sangue, como hepatites B e C, HIV, doença de Chagas, doenças causadas pelos vírus HTLV 1 e 2, quem tem malária ou utiliza drogas ilícitas.
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