A vitamina B3, também chamada de niacina (que inclui a amida correspondente, a nicotinamida), é uma das vitaminas do complexo B que participa de inúmeras reações bioquímicas, tem funções terapêuticas e também cosméticas. Você pode encontrá-la em uma grande variedade de alimentos e também como suplemento.
De acordo com a DRIS (Dietary Reference Intakes), a recomendação para o consumo de niacina é de 16 mg/dia para homens adultos e de 14 mg/dia para mulheres adultas. “Alguns alimentos que são boas fontes dessa vitamina são carnes, aves, peixes, fígado, leite, cereais, leguminosas e oleaginosas”, explica Cristiane Hanashiro, nutricionista do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Na tabela abaixo encontramos alguns alimentos e suas respectivas quantidades de niacina por 100g do alimento.
Em certos alimentos, como o trigo e o milho, a niacina pode estar ligada a macromoléculas, impedindo sua disponibilidade. Perdas da vitamina também podem ocorrer durante o preparo dos alimentos por hidrólise e dissolução na água.
Sua deficiência acarreta a pelagra, cujos sintomas consistem em alterações cutâneas, digestivas e neurológicas. Por outro lado, altas doses podem estar associadas a efeitos colaterais como enrijecimento e rubor da pele, prurido, urticária, vômitos, diarreia, timpanismo, constipação, hiperuricemia, hiperglicemia e anomalias da função hepática e ocular. “A niacina só é contraindicada caso apareça algum efeito colateral indesejado. Neste caso, o médico poderá fazer um ajuste na dose para que esses efeitos colaterais desapareçam”, afirma Cristiane.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, L.C; CARDOSO, M.A. Tiamina, Riboflavina e niacina. In: Cardoso MA, coordenadora. Nutrição e metabolismo: nutrição humana. Rio de Janeiro: Guanabara.
SANTOS,R.D. Farmacologia da niacina ou ácido nicotínico. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v.85, n.5, p.17-9, 2005.
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