Câncer de vesícula é raro e de difícil diagnóstico.
O câncer de vesícula afeta a vesícula biliar, um órgão pequeno ligado ao lado direito do fígado. Tem em média de 7 a 10 cm de comprimento e é nela que fica armazenada a bile, substância produzida pelo fígado que ajuda a digerir a gordura que consumimos pela alimentação.
Quando a vesícula é afetada por alguma condição, problemas intestinais, cólicas e intolerâncias alimentares começam a surgir. Outros sintomas são dores abdominais no lado direito do abdômen, logo abaixo das costelas, inchaço, enjoos e vômitos frequentes, peles e olhos amarelados, perda de peso, falta de apetite e febre.
No entanto, o câncer de vesícula é conhecido por seu diagnóstico difícil e, geralmente, tardio. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir somente quando o quadro do paciente está avançado. Somente cerca de 20% dos casos são descobertos em seus estágios iniciais e quando ainda não houve metástases.
É necessário uma série de testes para alcançar um diagnóstico exato e o grau de estadiamento do câncer. Além de exames como ultrassom, tomografia, ressonância e biópsia, o histórico clínico do paciente também é analisado.
Nos casos em que a doença é detectada em seus primeiros estágios, a retirada da vesícula pode curar o paciente, pois, apesar de ter uma função importante, ela não é vital e é possível levar uma vida com qualidade mantendo cuidados específicos, como uma dieta restrita e livre de gorduras e comidas pesadas.
Como ocorre com a maioria dos cânceres, a chance de cura total é maior quanto menos avançado é o estágio do câncer. Ainda assim, o tratamento vai depender da evolução a partir do diagnóstico e de outros fatores influentes, como condições físicas gerais e idade do paciente.
O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em casos muito avançados, quando não há possibilidade de curam, existem tratamentos paliativos que ajudam aliviar dores e outros sintomas.
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.