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Câncer e alimentação: entenda a relação entre os dois

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Em fevereiro de 2020, o Instituto Vencer o Câncer lançou a campanha Alimentos Tarja Verde, com o objetivo de difundir informações sobre prevenção da obesidade infantil e estimular hábitos saudáveis como prevenção para doenças crônicas, como o câncer.

A adoção de uma alimentação saudável faz parte do autocuidado. Ela é importante tanto na prevenção do câncer como para os pacientes em tratamento oncológico.

Relação entre alimentação e câncer

“A alimentação pode ajudar ou atrapalhar a vida de uma pessoa. Uma nutrição bem feita, com alimentos integrais, orgânicos, ricos em polifenóis, fitoquímicos e nutrientes antioxidantes e anti-inflamatórios, é a chave para longevidade”, afirma a nutricionista Luisa Macedo Nunes, integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer.

A obesidade e o sedentarismo têm impacto direto sobre o aumento da incidência de diversos tipos de câncer, como tumores de mama, carcinomas de endométrio, tumores malignos de cólon e de adenocarcinoma de esôfago.

Como a alimentação pode aumentar o risco de câncer?

Uma das principais dicas para uma dieta saudável é “descascar mais e desembalar menos”. Isso significa evitar produtos industrializados como bebidas açucaradas e alimentos ultra processados, que contêm sódio, açúcar, conservantes. 

Sabemos que as chamadas dietas inflamatórias, ricas em carboidratos livres (açúcar refinado, doces, pão, farinha, arroz branco, refrigerantes, etc) e em carne vermelha, processados e embutidos, contribuem para o aumento do risco de vários tipos de tumores.

As carnes processadas, como a linguiça, salsicha, bacon, presunto, são consideradas pela Organização Mundial da Saúde categoria 1 de carcinogênicos, por exemplo. 

Diversos estudos já evidenciaram que consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes, energéticos e chá adoçados, está relacionado a um maior risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

Importância do nutricionista

Diante do tratamento oncológico, há uma preocupação com a saúde geral do paciente, com o manejo de efeitos colaterais e os alimentos que eventualmente podem agravar sintomas como falta de apetite, náusea, vômito, obstipação e diarreia. 

Uma alimentação equilibrada e balanceada deve contemplar os seguintes aspectos:

  • Variedade: comer diferentes tipos de alimentos dos diversos grupos, como proteína, carboidrato, gorduras, vitaminas e minerais;
  • Moderação: não comer em excesso;
  • Equilíbrio: comer de tudo um pouco.

O acompanhamento de um profissional de nutrição vai ajudar nas escolhas para uma dieta mais saudável e que contemple as necessidades de cada indivíduo na prevenção e antes, durante e depois do tratamento oncológico.

* Com informações de textos publicados originalmente em 11/12/2020, 25/10/2021 e 22/12/2022, no portal do Instituto Vencer o Câncer

Leia tambem: Orientações sobre alimentação, nutrição, atividade física e câncer.

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