Diagnóstico do câncer de tireoide

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Sumário

O principal exame para chegar ao diagnóstico do câncer de tireoide é a biópsia de aspiração por agulha fina, no qual algumas células da área suspeita são retiradas para análise no microscópio.

Esse procedimento simples, feito sob anestesia local, pode ser orientado pela ultrassonografia com estudo Doppler, para localizar nódulos não palpáveis. Quando o patologista não consegue definir com certeza se as células são realmente malignas, o exame imunohistoquímico, realizado com corantes especiais, pode auxiliar no diagnóstico.

Nos casos em que o resultado da punção ainda é duvidoso ou suspeito, pode ser indicada a retirada cirúrgica do lobo para localizar o nódulo. É importante ressaltar que a punção é capaz de confirmar a ausência do tumor em 80% a 90% das vezes.  

Estadiamento

 A classificação da extensão da doença é chamada de estadiamento e normalmente utiliza informações da ultrassonografia e da cirurgia (patologia).

Alguns casos mais avançados podem necessitar também de estudos de tomografia e ressonância magnética, pesquisa de corpo inteiro após injeção de iodo radioativo ou PET-TC (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons).

Diagnóstico do câncer de tireoide

Naqueles pacientes com carcinomas papilíferos e foliculares com 55 anos ou mais, o estadiamento é como segue: Por outro lado, pacientes com menos de 55 anos de idade tem prognóstico melhor e são classificados em estádios I ou II. Os pacientes com doença em estádio I têm doença localizada na glândula tireoide e adjacências, além dos gânglios regionais.

Os pacientes com metástases à distância são classificados como estádio II. Para estes pacientes mais jovens, não usamos os estádios III e IV.  


Atualização: Dra. Ana Paula Garcia Cardoso – CRM: 116987 Oncologista Clínica no Hospital Israelita Albert Einstein Apoio: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM: DF 27574 Oncologista Clínico no Grupo Oncoclínicas, Brasília-DF

Foto de Dr. Antonio Carlos Buzaid

Dr. Antonio Carlos Buzaid

Destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405

Foto de Dr. Fernando Cotait Maluf

Dr. Fernando Cotait Maluf

Renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930

Pesquisa Clínica

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