Muitas entidades que ajudam pacientes com a doença no Brasil só existem graças ao apoio de pessoas físicas.
O enfrentamento do câncer pode se tornar muito mais fácil quando a sociedade oferece seu apoio. É claro que as condições de saúde de indivíduo afetado por uma doença são muito particulares, mas a contribuição de todos os elos dessa corrente – que inclui o paciente e sua família, profissionais e serviços de saúde, governos, organizações não governamentais e outros agentes – permite a humanização do ambiente hospitalar, a melhora da autoestima dos pacientes e a continuidade do tratamento.
É fundamental que no Brasil se desenvolva a cultura da doação. O Índice Global da Solidariedade mostrou que temos apresentado resultados pouco animadores: o Brasil é o 122º num ranking de 146 países, atrás de nações bem mais pobres, o que mostra que as restrições financeiras de um povo não limitam a sua disposição em ajudar. O ranking é montado a partir de uma pesquisa anual da Charities Aid Foundation, instituição de caridade com atuação internacional. Para determinar a posição do país, a entidade mede a generosidade dos países em três aspectos: doação em dinheiro, ajuda a um desconhecido e voluntariado.
Quando se trata da luta contra o câncer, cada indivíduo pode se engajar mesmo quando não é afetado pela doença ou tem um familiar com o diagnóstico. A atitude toma diversas formas, desde a busca de informações sobre prevenção ou como agir diante de pacientes, até doando para a causa, de modo a permitir um trabalho eficaz no combate à doença.
É sabido que um tratamento contra o câncer envolve recursos de alto custo, já que necessita de medicamentos, tecnologia e profissionais muito qualificados. Isso não quer dizer que somente as doações de grandes quantias façam a diferença: várias entidades aceitam doações de itens de higiene pessoal, perucas, lenços ou até mesmo alimentos. Também não se trata somente de doações em dinheiro ou bens: a doação de tempo também é muito valiosa, por meio de trabalho voluntário.
Existem muitas entidades envolvidas com o combate ao câncer. Um exemplo bastante conhecido é o do Grupo de Apoio à Criança e Adolescente com Câncer (GRAACC), que realiza um trabalho muito importante e que só é possível a partir das doações que recebe de empresas e pessoas físicas.
Normalmente, a solidariedade, a caridade, a participação cidadã ou o desejo de transformar a realidade são sentimentos por trás do que se pode chamar dessa cultura de doação. Certamente temos esses atributos, precisamos somente fazer com que a concretização se torne natural. Seja qual for a motivação, o combate ao câncer é uma causa pela qual vale a pena se sensibilizar.
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O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.