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Como se proteger do sol e prevenir o câncer de pele

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Evitar a exposição excessiva ao sol e se proteger são as melhores formas de prevenir o câncer de pele. O bronzeamento artificial em câmaras não pode ser feito. Aliás, o método é proibido no Brasil porque foi considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da Organização Mundial de Saúde (OMS). “O bronzeamento artificial pode causar câncer de pele. Ele não pode ser feito”, reforça o oncologista Rafael Aron Schmerling, integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer.

Veja também: Aprenda a identificar pintas que podem virar câncer

Ficar horas exposto diretamente ao sol na laje também deve ser evitado. A prática vem sendo adotada em algumas cidades brasileiras em clínicas que oferecem esse serviço com a promessa de um bronzeamento mais rápido. Mas isso aumenta o risco de câncer, pode causar insolação e envelhecimento da pele.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, período em que a radiação UVB é mais intensa. O protetor solar deve ser usado diariamente, mesmo em dias nublados e frios. No entanto, uma pesquisa divulgada pela entidade revela que o produto não é usado no dia a dia por 63% dos brasileiros. Segundo o levantamento, 70% dos que têm mais de 16 anos se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer e 4% não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, rio ou lago.

O filtro solar tem que ter fator mínimo 30 e deve proteger contra as radiações UVA e UVB. Os raios UVA penetram profundamente na pele e sua intensidade varia pouco durante o dia. Já os raios UVB são mais intensos entre 10h e 16h e são responsáveis pelas queimaduras solares.

“O maior erro está na quantidade de protetor solar que as pessoas passam porque, geralmente, aplicam menos do que precisam. Quem está na praia, por exemplo, tem que passar a cada duas horas”, orienta o oncologista Rafael Aron Schmerling. O protetor solar deve ser aplicado antes de sair de casa e de forma uniforme em todo o corpo. “No rosto, o ideal é passar o equivalente a uma colher de chá. No restante do corpo, o ideal é o equivalente a 3 colheres de sopa”, acrescenta a dermatologista Caroline Assed, assessora da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Engana-se quem acredita que somente o filtro solar basta. Também é recomendado o uso de chapéus de abas largas, óculos e roupas protetoras. Nas praias e piscinas, deve-se usar guarda-sol de algodão ou lona.

Proteção dos bebês e crianças

Como o Sol tem efeito cumulativo na pele, a proteção deve ser feita desde cedo. “Os bebês devem usar protetor solar a partir dos seis meses de idade. Antes disso, não devem ser expostos diretamente ao sol. Quando sair de casa no carrinho, tem que usar sempre a capota de proteção para evitar a exposição direta”, explica a dermatologista Caroline Assed.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que dos 6 meses até um ano de idade, as exposições solares sejam curtas, antes das 10h ou depois das 16h, e sempre com o protetor solar.

Dos 6 meses aos 5 anos, as crianças devem usar os filtros infantis que têm menos substâncias químicas prejudiciais à pele. O protetor solar deve ser reaplicado sempre que a criança sair da água ou quando transpirar muito. Em praias, clubes e piscinas, o ideal é manter as crianças com chapéus, roupas adequadas e na sombra com uso de guarda-sol.

 

Fonte: Matéria publicada no Estadão Shopping

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