No verão, o calor excessivo pode agravar os quadros de desidratação, muito comuns em crianças que estão em tratamento.
Se para uma pessoa saudável a hidratação é fundamental, para uma criança com câncer é ainda mais importante. Assim como os quadros de diarreia e vômito, comuns durante o tratamento, o calor excessivo também contribui para a perda de água e consequente desidratação.
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O resultado, todo mundo conhece: boca seca, moleza, dor de cabeça, tonturas, cansaço e sonolência, entre muitos outros. Para que as crianças não sofram com esses sintomas e aproveitem o verão da melhor maneira possível, o ideal é ingerir líquidos com frequência, de 1,5 a dois litros (aproximadamente de 8 a 10 copos) por dia, principalmente nos intervalos entre as refeições.
É importante que a água seja filtrada ou fervida, ou então mineral, para evitar contaminação. Sucos também são ótimas opções, principalmente os cítricos, que além de hidratar também ajudam a diminuir as náuseas, muito recorrentes durante o tratamento. No preparo dos sucos, as frutas devem ser preferencialmente com cascas íntegras e, claro, sem partes estragadas.
Outra estratégia bastante eficaz é ingerir alimentos que contenham bastante água, como laranja, ameixa, figo, pêra, coco verde, batata, cenoura, tomate, ovo e frango, além de vegetais como agrião, alface e pepino. Alguns deles, como a batata, a cenoura, o tomate e o frango, além de ajudarem na hidratação, também irão estimular o paladar, que normalmente está comprometido pelo tratamento.
Além disso, evite o uso em excesso de sal no preparo da comida e o consumo de alimentos com alto teor de sódio, já que essas opções podem contribuir para um possível quadro de desidratação. Refrigerantes e chás escuros também devem ser evitados. Por serem diuréticos, acabam estimulando a perda de água do organismo.
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.
