Em matérias envolvendo pesquisas sobre câncer, é comum encontrar termos específicos da comunidade médica que o paciente pode ter dificuldade para entender. Pensando nisso, o Instituto Vencer o Câncer preparou um pequeno glossário que será atualizado constantemente, a fim de ajudar na compreensão do assunto.
Primeiro estão os termos utilizados em pesquisas clínicas, e logo abaixo, termos gerais do universo oncológico.
GLOSSÁRIO DOS PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS EM PESQUISA CLÍNICA
Bioequivalência: Princípio científico no qual drogas genéricas e de marca de referência são comparadas.
Boas Práticas Clínicas: padrão de condução de estudos clínicos que fornece a segurança de que os dados e resultados relatados são confiáveis e exatos, e que os direitos, integridade e confidencialidade dos participantes da pesquisa estão protegidos.
Braço do estudo: Um estudo pode apresentar, vários esquemas de tratamento distribuídos em grupos diferentes, denominados “braços”.
Centro de Pesquisa: organização, pública ou privada, legitimamente constituída e habilitada, à qual o pesquisador responsável está vinculado.
Critérios de Exclusão: itens que não permitem que o indivíduo participe de um determinado estudo clínico.
Critérios de Inclusão: itens que devem ser cumpridos para que o indivíduo possa ser eleito para participar de um determinado estudo clínico.
Eficácia: capacidade de um produto em produzir efeitos benéficos no curso ou duração de uma doença.
Estudo Aberto: estudo no qual participantes e investigadores sabem qual o medicamento cada participante está recebendo.
Estudo Duplo-cego: estudo no qual o participante e o investigador não sabem qual o medicamento de teste o participante está recebendo.
Estudo multicêntrico: estudo clínico conduzido de acordo com um protocolo único, em mais de um local e, por isso, realizado por mais de um investigador.
Grupo Controle: grupo de participantes em um estudo controlado, que recebe nenhum tratamento, tratamento padrão ou placebo, para ser comparado ao grupo de estudo.
Investigador: pessoa responsável pela condução de uma pesquisa clínica no centro de pesquisa. Se um estudo é conduzido por um grupo de indivíduos em um mesmo local, o investigador é o líder responsável pelo grupo e pode ser chamado de investigador principal.
Representante Legal: pessoa física ou jurídica ou outro órgão autorizado sob leis aplicáveis para consentir, em nome de um participante, sua participação no estudo clínico.
Participante de Pesquisa: indivíduo que participa de um estudo clínico.
Pesquisa Clínica: Pesquisa clínica, ensaio clínico ou estudo clínico são os vários termos utilizados para designar um processo de investigação científica envolvendo seres humanos, com a finalidade de aumentar o conhecimento científico sobre os medicamentos, procedimentos ou métodos de abordagem de problemas que afetam a saúde do ser humano. A execução de uma pesquisa clínica está baseada no rígido cumprimento das regras contidas em um documento denominado Protocolo de Pesquisa. Esse documento deve conter a descrição completa da pesquisa, com exposição clara de seus objetivos. Como alcançar tais objetivos, a quais procedimentos o participante de pesquisa será submetido e como os dados obtidos serão analisados. Outra informação importante é o perfil desse participante de pesquisa (ele deverá ser portador de alguma doença? que estágio dessa doença será estudado? qual faixa etária? etc.).
Fases da Pesquisa Clínica:
Fase I
Um estudo de fase I testa o medicamento pela primeira vez. O objetivo principal é avaliar a segurança do produto investigado. Nesta fase a medicação é testada em pequenos grupos.
Fase II
O número de pacientes que participam desta fase é maior. O objetivo é avaliar a eficácia da medicação, isto é, se ela funciona para tratar determinada doença, e também obter informações mais detalhadas sobre a segurança (toxicidade).
Fase III
Nesta fase, o novo tratamento é comparado com o tratamento padrão existente. O número de pacientes aumenta ainda mais. Geralmente, os estudos desta fase são randomizados.
Algumas vezes, os estudos fase III são realizados para verificar se a combinação de dois medicamentos é melhor do que a utilização de um medicamento somente. Por exemplo, se a combinação do antibiótico X (novo) com o antibiótico Y (tratamento atual) é melhor do que o antibiótico Y somente para tratar uma determinada infecção.
Fase IV
Estes estudos são realizados para se confirmar que os resultados obtidos na fase anterior (fase III) são aplicáveis em uma grande parte da população doente. Nesta fase, o medicamento já foi aprovado para ser comercializado.
Placebo: preparação farmacêutica que não contém princípio ativo, ou seja, não tem atividade terapêutica.
Protocolo de Pesquisa: O protocolo de estudo é um documento que define todo o planejamento do projeto. Nele contempla-se a descrição da pesquisa em seus aspectos fundamentais e as informações relativas ao participante da pesquisa, à qualificação dos pesquisadores e a todas as instâncias responsáveis.
Randomização ou randomizado: Os pacientes são aleatóriamente divididos em grupos: o grupo controle (recebe o tratamento padrão) e o grupo investigacional (recebe a nova medicação). A divisão entre os grupos é feita sob a forma de um sorteio. Assim, os pacientes que entram em estudos fase III têm chances iguais de cair em um ou outro grupo de estudo.
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE): Documento no qual é explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de seu responsável legal, de forma escrita, devendo conter todas as informações necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, para o mais completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar.
Termo de Assentimento: documento elaborado em linguagem acessível para os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os participantes da pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua anuência em participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus responsáveis legais.
Fontes:
1) Invitare Pesquisa Clínica [Internet]. Disponível em: https://www.invitare.com.br/
2) Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica SBPPC [Internet]. Disponível em https://www.sbppc.org.br/
3) Ministério da Saúde. Resolução n.466, de 12 de dezembro de 2012.
TERMOS ONCOLÓGICOS
A
Adenocarcinoma: o carcinoma mais frequente e um dos principais tipos de câncer do adulto, é caracterizado por células que se originam nos tecidos glandulares ou imitam sua forma.
AFP (alfafetoproteína): um dos marcadores tumorais usados na Oncologia, em particular para os tumores do fígado e do testículo.
Agentes carcinogênicos: fatores externos, como o fumo, o álcool, as radiações etc., que promovem a transformação de uma célula normal em maligna.
Anatomopatológico: algo relativo à Anatomia Patológica, área da Medicina que estuda as doenças do ponto de vista das alterações da forma e da função das células, órgãos e sistemas. O termo é usado para os exames, laudos e achados feitos pelo patologista, médico responsável pelos serviços de Anatomia Patológica.
Angiogênese: formação de novos vasos sanguíneos, em resposta aos fatores de crescimento vascular produzidos pelo próprio tumor.
Anticorpos monoclonais: anticorpos produzidos em laboratório, usados para diagnóstico ou tratamento do câncer e outras doenças.
Apoptose (suicídio da célula): morte programada da célula, por ativação de determinados genes, motivada por algum defeito em seu DNA ou por já ter sido atingida determinada fase de seu desenvolvimento.
ASAP (sigla em inglês): proliferação atípica de células acinares, em que há suspeita de as células serem malignas, usada em geral na patologia da próstata.
Atipia celular: termo que indica que as células de determinado tecido apresentam aparência distinta daquela do tecido normal.
B
ß-HCG (subunidade beta da gonadotrofina coriônica humana): um dos marcadores tumorais usados na Oncologia, em especial para os tumores de testículo e em alguns tumores ginecológicos. É usada também no diagnóstico da gravidez.
Bilirrubina: substância produzida no organismo a partir da degradação da hemoglobina.
Biópsia: ato de retirar cirurgicamente um fragmento de tumor para exame anatomopatológico.
Biópsia com agulha fina (ou punção com agulha fina ou punção aspirativa): consiste na retirada de líquido e pequena quantidade de células usando-se uma seringa introduzida em uma lesão suspeita ou em um tumor, para exame anatomopatológico.
Biópsia com agulha grossa (chamada de trucut): consiste na retirada de pequeno fragmento cilíndrico de tecido usando-se uma agulha grossa introduzida em uma lesão suspeita ou em um tumor, para exame anatomopatológico.
Biópsia estereotáxica: consiste na retirada de tecido usando-se uma agulha introduzida em uma lesão suspeita ou em um tumor, geralmente através de pequeno corte na cabeça ou área afetada, em geral com anestesia local e sedação. Normalmente, a agulha introduzida é guiada por ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Biópsia excisional: consiste na remoção cirúrgica de um nódulo suspeito ou já confirmado como tumor.
Biópsia incisional: consiste na remoção cirúrgica de parte de um nódulo suspeito ou já confirmado como tumor, em geral após pequeno corte na pele da área afetada, sob anestesia local.
Borderline (ou limítrofe): tumores, geralmente de ovário, não invasivos ou de baixo potencial de malignidade.
BRCA1 e BCRA2: fazem parte do grupo de genes que atuam no controle da divisão das células. Estão envolvidas na hereditariedade de alguns casos de câncer de mama.
C
CA125: um dos marcadores tumorais usados na Oncologia, em particular nos tumores ginecológicos e do peritônio.
Carcinogênese: série de eventos genéticos ou ambientais que acabam transformando uma célula normal em maligna.
Carcinoma: o tipo de câncer mais frequente no adulto, originado sempre de um tecido epitelial (tecido de revestimento externo ou interno do organismo, tal como pele, mucosas e glândulas internas).
Carcinoma in situ: carcinoma cujas células malignas ainda não invadiram a membrana basal e as camadas mais profundas do tecido afetado.
Células diferenciadas: células malignas de estrutura parecida com as das células normais.
Células indiferenciadas: células malignas que apresentam uma arquitetura distorcida em relação às células normais.
Congelamento (ou congelação): técnica que permite confirmar o diagnóstico na sala de operações ou de radiologia (em casos de biópsias guiadas pelos exames de imagem). O exame de congelamento não é tão preciso quanto o exame anatomopatológico final, mas pode orientar a equipe cirúrgica a decidir se adota conduta mais radical ou conservadora.
D
DHL (desidrogenase láctica): um dos marcadores tumorais usados na Oncologia; serve também como um indicador da atividade metabólica de alguns tumores.
Displasia: termo que indica que as células de determinado tecido apresentam aparência distinta da do tecido normal, já com características semelhantes – mas não definitivas – às de tumores.
E
EGFR: sigla em inglês de receptor do fator de crescimento epidérmico. Proteína que ativa a multiplicação de células da epiderme e de outros órgãos.
Estadiamento: é a avaliação da extensão da doença, feita após o diagnóstico de um tumor. Através dela, é possível classificar o estádio em que o tumor maligno se encontra (normalmente de I a IV, em ordem crescente de gravidade). A estratégia de tratamento depende do estadiamento.
Estudo randomizado: Trata-se do procedimento preferencial nas pesquisas terapêuticas, sendo frequentemente utilizado para testar a eficácia de uma abordagem em uma população de pacientes ou para coletar informações sobre efeitos secundários de um dado tratamento. O termo randomizado que dizer aleatório. Por exemplo, um grupo de pacientes são divididos entre A e B de forma aleatória. Um recebe determinado medicamento, o outro, não. Ao final de um período determinado pelos pesquisadores avaliam-se as diferenças observadas nesses dois grupos.
G
Genes supressores de tumores: genes normais, presentes em todas as células, que produzem fatores (proteínas) que inibem o processo de proliferação da célula.
Glândulas adrenais (ou glândulas suprarrenais): pequenas glândulas localizadas sobre os rins, com função de produzir adrenalina, cortisol e outros importantes hormônios que controlam o metabolismo e a pressão arterial.
Grau de diferenciação: por diferenciação, entende-se a capacidade do ovo (óvulo + espermatozoide) de dar origem aos diversos tipos de células que irão formar o corpo humano. Com as células do câncer ocorre o contrário, a indiferenciação. Assim, o grau de diferenciação de um tumor será maior quanto mais parecida forem suas células com as células do tecido ou órgão que lhe deu origem.
H
Hemoglobina: molécula que tem a função de carregar oxigênio no sangue.
HER-2: Human Epidermal Receptor, uma proteína produzida por um proto-oncogene também chamado HER-2.
Hiperplasia: termo que indica a multiplicação exagerada de células. No caso das hiperplasias endometriais, as atípicas contêm distorções da arquitetura celular, enquanto as típicas são claramente benignas.
I
Icterícia: coloração amarelada da pele e das mucosas (incluindo a conjuntiva [parte branca] dos olhos) decorrente de obstrução da drenagem da bile para o duodeno ou de qualquer outro fator que leve ao aumento da quantidade de bilirrubina no sangue.
L
Leiomiossarcoma: sarcoma que se origina no músculo liso, que fica ao redor das alças de intestino e de vasos sanguíneos.
Leucemias: conjunto de tumores que se originam em células da medula óssea, podendo ser agudas ou crônicas, mieloides ou linfoides. As leucemias agudas têm evolução rápida e exigem tratamento imediato, enquanto as crônicas evoluem mais lentamente e não costumam requerer tratamento em caráter de urgência. As leucemias mieloides se originam de determinadas células que formarão o sangue (células brancas mieloides, células vermelhas ou plaquetas), enquanto as leucemias linfoides se originam de células brancas linfoides.
Linfomas: conjunto de tumores que se originam no sistema imunológico, constituído principalmente pelos linfonodos, mas também por tecidos e células localizados em outros órgãos, tais como baço, fígado, intestinos e pulmões.
Lipossarcoma: sarcoma que se origina no tecido gorduroso.
Lesões pré-malignas: aquelas que já apresentam características de câncer ou potencial para se transformar nele, mas que ainda não podem ser classificadas e tratadas como tal.
M
Mamotomia: biópsia realizada com uma agulha mais grossa ligada a um aparelho que aspira o tecido do nódulo mamário suspeito.
Marcador tumoral: substância, geralmente proteica, que pode ser dosada no sangue e usada para indicar a quantidade de tumor presente no organismo.
Mediastino: a região entre os dois pulmões; compreende o coração, a traqueia e os brônquios, os grandes vasos sanguíneos que chegam e saem do coração, nervos e linfonodos.
Membrana basal: camada tecidual que serve de base para células epiteliais de diversos órgãos, como a pele, a mucosa, as mamas e algumas glândulas.
Metástases: lesões secundárias de um tumor que foi capaz de desgarrar-se da massa tumoral original, esgueirar-se para dentro dos vasos sanguíneos, cair na circulação e se instalar em outros órgãos.
N
Neoplasia: crescimento tecidual decorrente da ação de agentes carcinogênicos ou não.
Neoplasia benigna: neoplasia que não pode ser classificada como câncer por não reunir as alterações celulares e teciduais de crescimento invasivo e formação de metástases.
Neoplasia maligna: o mesmo que câncer.
O
Oncogenes: genes que levam a uma produção anormal ou excessiva de um fator de crescimento, provocando um aumento da proliferação de células.
P
Peritônio: membrana de tecido que reveste a cavidade abdominal e alguns de seus principais órgãos, tais como estômago, intestinos, fígado, baço, ovários, útero e bexiga.
PET-TC: tomografia computadorizada por emissão de pósitrons; um exame de imagem que permite ao mesmo tempo avaliar a forma dos tecidos e sua atividade metabólica.
Pólipos: crescimentos localizados da mucosa de diversos órgãos; alguns deles apresentam potencial para se transformarem em tumores malignos.
Progressão: avanço (piora) da doença durante tratamento.
PSA (antígeno prostático específico): um marcador tumoral específico para câncer de próstata.
Q
Quimioterapia adjuvante: tratamento quimioterápico administrado depois da cirurgia ou da radioterapia, com o objetivo de eliminar doença microscópica que pode ou não existir, para a prevenção da recidiva de determinados tipos de tumores.
Quimioterapia neoadjuvante: tratamento quimioterápico administrado antes da cirurgia ou da radioterapia, para a redução do volume do tumor primário e para prevenção da recidiva.
R
Rabdomiossarcoma: sarcoma que se origina nos músculos estriados (responsáveis pela movimentação do corpo).
Recidiva: retorno da doença após tratamento inicial.
Ressecção transuretral (RTU): retirada de tumor da bexiga ou de fragmentos da próstata por via endoscópica através da uretra.
Retossigmoidoscopia: exame utilizado para visualizar lesões no sigmoide e no reto. Utiliza fibra óptica com câmera digital, que possibilita iluminar e visualizar a mucosa intestinal e realizar biópsias em caso de lesão suspeita.
Retroperitônio: a região do abdome que não é coberta pelo peritônio; compreende os rins, os ureteres, o pâncreas e as glândulas adrenais, além de vasos sanguíneos, nervos e linfonodos.
S
Sarcoma: um tipo raro de câncer no adulto, originado sempre de um tecido mesenquimal (tecidos que preenchem o organismo, tais como gordura, músculos, tendões, ossos e cartilagens).
Sobrevida global: Período durante o qual um paciente permanece vivo após o diagnóstico da doença ou início do tratamento. Confira também o que é a “taxa de sobrevida global”.
Sobrevida livre de doença: Período em que não se detectam sinais nem sintomas da doença após um tratamento curativo.
Sobrevida livre de progressão: Período após um tratamento que não conseguiu eliminar a doença durante o qual o câncer permanece estável, não progride.
Sobrevida livre de eventos: Período de tempo após um tratamento durante o qual o paciente permanece sem apresentar complicações e eventos que a terapia almejava evitar. Entre os eventos estão, por exemplo, recidivas e dores ósseas por metástases.
T
Taxa de sobrevida global: Indica a porcentagem de pacientes que, dentro de um estudo, estão vivos em um determinado período de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento. Muitas vezes o período de cinco anos é usado como padrão. Por exemplo, uma taxa de sobrevida global de 50% em cinco anos significa que metade dos pacientes daquele grupo estavam vivos cinco anos após o diagnóstico ou início do tratamento.
Teratoma: tipo de tumor que pode se originar nos testículos, ovários, retroperitônio ou mediastino. Pode ser maduro ou imaturo, conforme seu grau de malignidade. O teratoma maduro é um tumor benigno, embora deva ser tratado por meio de cirurgia.
Tratamento adjuvante: tratamento administrado depois da cirurgia ou da radioterapia, para a prevenção da recidiva.
Tratamento neoadjuvante: tratamento administrado antes da cirurgia ou da radioterapia, para a redução do volume do tumor primário e prevenção da recidiva.
Tratamento sistêmico: qualquer tratamento feito com medicamentos orais, intravenosos, subcutâneos ou intramusculares que caem na circulação e podem atingir todos os órgãos.
Tumor: termo que era usado antigamente como sinônimo de inchaço; hoje é empregado tanto para casos benignos como malignos.
O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.