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Manchas na pele

Manchas na pele podem ser um sinal de alerta importante para diversas condições de saúde, incluindo o câncer de pele. É essencial prestar atenção a qualquer alteração na cor, forma ou tamanho das manchas, pois essas mudanças podem indicar a necessidade de uma avaliação médica mais detalhada.

Você deve ficar atento a manchas que surgem de repente, que apresentam bordas irregulares, cores variadas ou que aumentam de tamanho rapidamente. A detecção precoce é crucial para um tratamento eficaz, por isso não hesite em procurar um especialista se notar qualquer anormalidade. Cuidar da sua pele é cuidar da sua saúde.

Pontos-chave

  • Observação e prevenção: Manchas na pele podem indicar diversas condições de saúde, incluindo o câncer de pele. Fique atento a qualquer alteração em cor, forma ou tamanho.
  • Causas variadas: As manchas podem ser causadas por exposição solar, alterações hormonais, alergias, infecções, problemas autoimunes, entre outras.
  • Tipos de manchas: Existem diferentes tipos de manchas, como melasma, manchas de acne, manchas brancas e manchas vermelhas, cada uma com causas e tratamentos específicos.
  • Importância da detecção precoce: Detecções precoces são cruciais para um tratamento eficaz. Procure um dermatologista ao notar qualquer anormalidade na pele.
  • Tratamento e cuidados: O tratamento varia conforme a causa da mancha, podendo incluir eliminadores de alérgenos, antifúngicos, antivirais ou cuidados com a exposição solar.

O que são manchas na pele

As manchas na pele são alterações na cor usual da pele. Elas podem se apresentar como lesões em tons variados: pretas, marrom escuro, marrom claro, esbranquiçadas, avermelhadas ou arroxeadas. A aparência varia em tamanho e formato, podendo surgir em qualquer parte do corpo.

Essas manchas podem ser benignas ou sinalizar problemas de saúde. Manchas escuras como melasmas, que afetam principalmente mulheres, são comuns após exposição solar excessiva. Fatores genéticos e hormonais também contribuem para seu surgimento.

  • Manchas vermelhas ou escuras podem ser causadas por alergias que levam a reações dermatológicas. Produtos cosméticos, alimentos e medicamentos são exemplos de alérgenos. Nessas situações, a eliminação do agente causador é o primeiro passo para a melhora das manchas.
  • Lesões fúngicas ou micoses também causam manchas vermelhas, escuras ou esbranquiçadas. Infecções por fungos como a Tinea corporis geram áreas escamosas que podem coçar. Diagnóstico e tratamento adequados com antifúngicos são fundamentais para eliminar essas manchas.
  • Infecções bacterianas e virais, como a foliculite ou herpes zóster, produzem manchas características. No herpes zóster, por exemplo, as manchas são dolorosas e ocorrem em padrões específicos na pele, exigindo antivirais para tratamento.
  • Problemas vasculares, como a púrpura senil, ocorrem devido à fragilidade dos vasos sanguíneos, causando manchas arroxeadas, principalmente em idosos. Acesse cuidados médicos para prevenir complicações nesses casos.
  • Doenças autoimunes, como o lúpus, ocasionam manchas características. No lúpus, lesões avermelhadas em áreas expostas ao sol são comuns. O tratamento requer medicamentos imunossupressores e cuidados especiais com a exposição solar.

Observar qualquer alteração na pele é crucial. Em caso de manchas suspeitas ou persistentes, consulte um dermatologista para avaliação e diagnóstico precisos.

17 causas de manchas na pele

Manchas na pele são alterações que podem indicar condições de saúde subjacentes. A seguir, são detalhadas 18 causas comuns que você deve conhecer.

Alterações hormonais

Alterações hormonais durante a gravidez ou a idade reprodutiva podem causar melasma, manchas escuras no rosto. Essas manchas são comuns em mulheres e, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 50 a 70% das gestantes podem desenvolver melasma.

melasma - manchas na pele

Exposição solar prolongada

A exposição excessiva ao sol leva ao desenvolvimento de manchas escuras, especialmente em áreas como rosto, pescoço e mãos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sol contribui para 80% do envelhecimento da pele, evidenciando sua importância na prevenção.

exposição prolongada no sol - manchas na pele

Alergias

Alergias podem causar manchas vermelhas, como urticária, na pele. Elas podem ser desencadeadas por alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou produtos cosméticos. A SBD informa que 20% da população mundial terá pelo menos um episódio de urticária em alguma fase da vida.

alergias - manchas na pele

Infecções

Infecções fúngicas, virais ou bacterianas, como micoses e herpes, podem causar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele.

Infecções: herpes - manchas na pele

Diabetes

Diabetes pode causar manchas escuras ao redor do pescoço, axilas e por baixo das mamas, conhecidas como acantose nigricans. Segundo a International Diabetes Federation, 463 milhões de adultos no mundo têm diabetes, o que aumenta a relevância dessa causa.

Psoríase

Psoríase é uma doença autoimune que provoca descamação excessiva da pele, resultando em manchas vermelhas e escamas. A SBD aponta que a psoríase afeta cerca de 2% da população mundial.

psoríase - manchas na pele

 

Dermatite

Dermatite é uma inflamação da pele que causa manchas vermelhas e coceira. Tipos comuns incluem dermatite atópica e dermatite de contato. A SBD estima que a dermatite atópica afete 20% das crianças e 3% dos adultos no Brasil.

Dermatite - manchas na pele

Rosácea

Rosácea é uma condição crônica que causa vermelhidão e manchas no rosto, particularmente nas bochechas, nariz, testa e queixo. Segundo a National Rosacea Society, 16 milhões de americanos sofrem com rosácea.

rosácea - manchas na pele

Melanoma

Melanoma é um tipo grave de câncer de pele que forma manchas escuras e irregulares. O INCA estima para o ano de 2023 cerca de 8.980 novos casos de melanoma no Brasil.

melanoma - manchas na pele

Micose

Micose é uma infecção fúngica que provoca manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou escuras na pele. O Ministério da Saúde relata que a tinea corporis é uma das micoses mais comuns.

Hanseníase

Hanseníase (lepra) é uma infecção bacteriana crônica que provoca manchas claras, avermelhadas ou acastanhadas na pele, acompanhadas de perda de sensibilidade. O Brasil é o segundo país com maior número de casos, após a Índia, segundo a OMS.

Urticária

Urticária é uma reação da pele marcada por manchas vermelhas e coceira intensa. As causas podem variar de alimentos a medicamentos e estresse. Estudos da SBD indicam que até 1 em cada 5 pessoas terá pelo menos um episódio de urticária na vida.

urticária - manchas na pele

Vitiligo

Vitiligo é uma condição autoimune que provoca a perda de pigmentação da pele, resultando em manchas brancas. A SBD relata que cerca de 1% da população mundial é afetada pelo vitiligo.

vitiligo - manchas na pele

Sarna

Sarna é uma infestação cutânea por ácaros que causa manchas vermelhas e coceira intensa. Segundo a OMS, ocorrem cerca de 200 milhões de casos no mundo a qualquer momento.

sarna - manchas na pele

Equimose/petéquias

Equimoses e petéquias são manchas roxas ou avermelhadas que surgem na pele devido a pequenos sangramentos sob a pele, frequentemente associados a traumas, distúrbios de coagulação, infecções ou o uso de certos medicamentos. Essas manchas podem ser um sinal de alerta para doenças hematológicas, incluindo leucemia, e merecem atenção médica para diagnóstico e tratamento adequados.

equimose - manchas na pele

Mancha causada pelo limão

Exposição ao sol após contato com suco de limão pode causar fitofotodermatite, resultando em lesões avermelhadas, às vezes com bolhas, podendo depois evoluir para manchas escuras na pele. A SBD adverte que este tipo de mancha pode durar semanas ou meses.

COVID-19

COVID-19 pode provocar manchas na pele como parte das manifestações cutâneas. Um estudo italiano mostrou que 20% dos pacientes hospitalizados por COVID-19 avaliados no estudo apresentavam algum tipo de erupção cutânea.

Tipos comuns de manchas

Manchas na pele podem indicar diversas condições de saúde e requerem atenção. Conheça os tipos mais comuns.

Melasma

Melasma é uma hiperpigmentação com manchas acastanhadas, geralmente no rosto. Este quadro é mais frequente em mulheres e está fortemente associado à exposição solar. O uso de protetor solar é essencial para prevenir sua progressão.

Manchas de acne

Manchas de acne resultam de inflamações cutâneas, frequentemente devido à excesso de oleosidade. Produtos de cuidado pessoal podem ajudar, mas, em casos graves, procure um dermatologista.

Manchas brancas

Manchas brancas podem surgir por várias razões. Vitiligo é uma causa comum, onde ocorre perda de pigmentação devido a uma reação autoimune. A exposição a substâncias químicas também pode ser um fator.

Manchas vermelhas

Manchas vermelhas podem indicar alergias, infecções fúngicas ou problemas vasculares. Tais condições requerem avaliação médica para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz.

Quando procurar um médico

Se surgirem manchas na pele com características anormais, consulte um médico. Alterações em manchas existentes ou aparecimento de novas manchas podem indicar problemas graves.

Manchas suspeitas

Manchas vermelhas

Manchas vermelhas estão associadas a condições como alergias, micoses e eczema. Coceira, descamação ou presença de líquido são sinais comuns. Essas manchas podem ser planas ou elevadas.

Manchas escuras

Exposição solar prolongada, alterações hormonais e diabetes podem causar manchas escuras.

Manchas que mudam de tamanho ou cor

Manchas que alteram tamanho ou cor podem ser um sinal para consultar um médico. Fique atento a bordas irregulares e variadas tonalidades. Consulte um dermatologista caso encontre algum desses sinais.

Manchas na pele pode ser câncer?

Manchas na pele podem, sim, ser um sinal de câncer, especialmente se apresentam características anormais. Observar mudanças na cor, forma ou tamanho dessas manchas é crucial para a detecção precoce. Consultar um dermatologista ao notar qualquer alteração suspeita é fundamental para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.

Lembre-se de que nem todas as manchas são malignas, mas a avaliação médica é sempre necessária para garantir sua saúde. Usar protetor solar regularmente e manter uma rotina de cuidados com a pele pode ajudar a prevenir muitos problemas. Preste atenção ao seu corpo e não hesite em buscar ajuda profissional quando necessário.

Data de publicação: 09/09/2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930