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Câncer de pâncreas | Sintomas

O câncer de pâncreas é uma doença que frequentemente não apresenta sintomas específicos nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce. À medida que a doença progride, uma variedade de sintomas do câncer de pâncreas pode surgir, variando desde desconforto abdominal até sinais sistêmicos. Conhecer esses sintomas é crucial para a detecção precoce e o tratamento eficaz.

Sintomas abdominais

Dor abdominal

A dor abdominal é um dos sintomas mais comuns do câncer de pâncreas. Geralmente, a dor é sentida na parte superior do abdômen e pode irradiar para as costas. A dor pode ser constante ou intermitente e tende a piorar após as refeições ou ao deitar-se.

Inchaço e sensação de plenitude

Pacientes podem sentir inchaço abdominal e uma sensação de plenitude, mesmo após consumir pequenas quantidades de alimentos. Isso pode ser devido ao crescimento do tumor que pressiona o estômago e outros órgãos adjacentes.

Sintomas digestivos

Náuseas e vômitos

Náuseas e vômitos são sintomas comuns, especialmente se o tumor estiver bloqueando parte do trato digestivo. Esses sintomas podem levar a uma perda de apetite e, consequentemente, à perda de peso.

Alterações nos hábitos intestinais

O câncer de pâncreas pode causar alterações nos hábitos intestinais, incluindo diarreia ou constipação. Fezes gordurosas e de cor clara (esteatorreia) podem ocorrer devido à má absorção de gorduras, resultado da insuficiência pancreática.

Sintomas sistêmicos

Perda de peso inexplicada

A perda de peso sem causa aparente é um sintoma frequente do câncer de pâncreas. Pode ocorrer devido à redução do apetite, má absorção de nutrientes ou aumento do gasto energético do corpo.

Fadiga

A sensação de cansaço extremo e fraqueza, que não melhora com o descanso, é outro sintoma comum. A fadiga pode ser causada pela própria doença ou como efeito colateral do tratamento.

Sintomas de icterícia

Amarelamento da pele e dos olhos

A icterícia, caracterizada pelo amarelamento da pele e dos olhos, é um sintoma significativo, especialmente se o tumor estiver localizado na cabeça do pâncreas. Isso ocorre quando o tumor bloqueia o ducto biliar, impedindo a passagem da bile para o intestino.

Urina escura e fezes claras

A icterícia pode ser acompanhada de urina escura e fezes de cor clara, devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue.

Sintomas relacionados ao diabetes

Desenvolvimento recente de diabetes

O câncer de pâncreas pode interferir na produção de insulina, levando ao desenvolvimento recente de diabetes em alguns pacientes. Isso é particularmente relevante em indivíduos que não têm outros fatores de risco para diabetes.

Controle difícil do diabetes

Para pacientes que já têm diabetes, o câncer de pâncreas pode dificultar o controle dos níveis de glicose no sangue, resultando em hiperglicemia persistente.

Sintomas avançados

Dor nas costas

Nos estágios mais avançados, a dor pode irradiar para as costas, tornando-se mais intensa e persistente. Essa dor é frequentemente descrita como uma dor profunda e incômoda.

Coágulos sanguíneos

Pacientes com câncer de pâncreas podem estar em maior risco de desenvolver coágulos sanguíneos, uma condição conhecida como trombose venosa profunda (TVP). Isso pode causar dor, inchaço e vermelhidão nas pernas.

Data de publicação: 09/05/2014

Última atualização: 31/07/2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930