O fator de risco do câncer de pele mais importante é a exposição à radiação ultravioleta (UV), presente nos raios solares e usada nas unidades de bronzeamento artificial (câmaras de bronzeamento).
O risco de desenvolver câncer de pele é proporcional à exposição acumulada de raio UV; a genética e a cor da pele também influem, sendo mais afetadas as pessoas de pele clara e que não se bronzeiam com facilidade, que têm cabelos loiros ou ruivos e olhos claros.
Não podemos esquecer que os brasileiros apresentam ascendências diferentes devido à miscigenação; portanto o indivíduo, apesar de moreno, pode apresentar pele mais sensível aos raios ultravioleta.
Em geral, as pessoas desenvolvem câncer de pele após os 50 anos, mas esses tumores decorrem da exposição ao sol, que é cumulativa, sofrida quando elas eram mais jovens. Cerca de 80% da radiação ultravioleta que acumulamos durante a vida é absorvida do zero aos 20 anos.
Outros fatores de risco do câncer de pele
Pessoas que vivem em áreas onde há sol mais forte têm maior risco de desenvolver câncer de pele. Outros fatores de risco incluem:
- Apresentar ceratose actínica, lesão de pele comum em pessoas que se expõem muito ao sol e que pode evoluir para carcinoma de células escamosas;
- Ter uma doença de pele rara, como xeroderma pigmentoso, albinismo ou síndrome do nevo basocelular;
- Tomar medicações que deprimem a imunidade (como as usadas por portadores de órgãos transplantados).