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Seja amigo do sol e da sua pele. Neste Dezembro Laranja, proteja-se!

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Iniciativa do Instituto Vencer o Câncer chama atenção para a prevenção do tipo de tumor mais incidente na população brasileira

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que cerca de 190 mil novos casos de câncer de pele devam ser registrados no Brasil a cada ano, entre 2020 e 2022. Os números correspondem a quase um terço de todos os tumores malignos diagnosticados no país.

O fator de risco mais importante para a doença é a exposição à radiação ultravioleta (UV), presente nos raios solares e usada nas câmaras de bronzeamento artificial. “O risco de desenvolver câncer de pele é proporcional à exposição acumulada de raio UVA. A genética e a cor da pele também influenciam, sendo as pessoas de pele clara e que não se bronzeiam com facilidade, que têm cabelos loiros ou ruivos e olhos claros as mais afetadas”, afirma o oncologista Antonio Buzaid, cofundador do Instituto Vencer o Câncer (IVOC). 

Neste Dezembro Laranja, mês de prevenção ao câncer de pele, o IVOC destaca: o sol é bom, mas nas horas certas e com as proteções corretas. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), hábitos de fotoproteção, como evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água, são medidas importantes para evitar a doença. Da mesma forma, os médicos indicam o uso de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus.

 

Tipos de câncer de pele

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente na população e pode ser classificado como carcinoma basocelular e espinocelular. Esses dois tipos apresentam altos percentuais de cura, caso sejam detectados e tratados precocemente. No entanto, se não for tratado adequadamente, pode deixar mutilações bastante expressivas.

 O carcinoma basocelular ocorre principalmente nos dois terços superiores da face. Ele se apresenta como nódulos rugosos na pele ou manchas avermelhadas que não desaparecem, em áreas expostas ao sol. Mais frequente, corresponde a 70% dos casos de câncer de pele.

Já o carcinoma espinocelular ocorre com mais frequência próximo ao lábio, orelhas, couro cabeludo e dorso das mãos. “Apresenta-se, muitas vezes, em forma de feridas que não cicatrizam num intervalo de quatro semanas, ou em forma de verrugas dolorosas, que crescem e sangram”, afirma o coordenador nacional da Campanha Dezembro Laranja da SBD, Elimar Gomes. O dermatologista é o profissional capacitado para observar lesões suspeitas, promover biópsias, diagnóstico e iniciar o tratamento, se necessário.

“Dentre os tipos de câncer de pele, o melanoma é o considerado mais grave, porque tem o potencial de poder se espalhar para outras partes do corpo”, afirma o oncologista Antonio Buzaid. O INCA estima o registro de 8,4 mil novos casos da doença anualmente. “Esse risco, entretanto, depende do quão profundo ele entra na pele e se ele atingiu os gânglios linfáticos”, explica o médico.

Buzaid ressalta que atualmente estão disponíveis várias terapias para tratar o melanoma. As duas mais relevantes são a imunoterapia e a terapia-alvo, que muito mudaram o prognóstico da doença, aumentando bastante a qualidade de vida e sobrevida do paciente.

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