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Câncer de rim | O que é?

 O câncer de rim corresponde a 3% de todos os tumores malignos. Sua incidência tem aumentado 2% a cada ano. É duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres e geralmente acomete pessoas entre os 55 e 75 anos de idade, sendo relativamente raro em indivíduos abaixo de 45 anos de idade.

Os rins, direito e esquerdo, situam-se no abdome ao lado da coluna vertebral e abaixo das costelas, numa área chamada de retroperitônio. São envoltos por uma fina camada de tecido conjuntivo (a fáscia de Gerota) e por uma camada de gordura. Logo acima dos rins, estão as glândulas adrenais ou suprarrenais.

Localização dos rins.

Localização dos rins.

Anatomia do rim

Anatomia do rim com visão ampliada do órgão.

Os rins são os principais “filtros” do corpo humano, responsáveis por manter no sangue as substâncias necessárias para o funcionamento do organismo e por excretar, através da urina, as toxinas que podem prejudicá-lo, bem como os excessos de água, sódio, potássio e outros íons. Além disso, também ajudam o organismo a produzir mais hemoglobina. Embora sejam órgãos da maior importância, a maioria das pessoas consegue viver com apenas um rim.

Crescimento local do câncer de rim
Crescimento local do câncer renal. Note que o câncer ao crescer passa a invadir as estruturas ao redor, como a cápsula renal, até chegar à gordura renal e aos vasos sanguíneos.

 

Poucos tumores malignos têm velocidade de crescimento tão variável quanto os de rim. Há pacientes em que a doença evolui de forma lenta durante anos, enquanto outros apresentam crescimento rápido e disseminação em poucos meses. Quando os tumores renais são diagnosticados incidentalmente, durante exames para avaliar outros problemas de saúde, geralmente ainda são pequenos e confinados ao próprio órgão. Nos pacientes que não tiveram a sorte de descobrir a doença nessa fase, o tumor renal poderá invadir as estruturas locais, avançar em direção à cápsula renal (um envoltório de tecido conjuntivo que recobre o órgão), chegar ao tecido gorduroso que se concentra ao redor do rim e atingir os vasos sanguíneos renais. Em fases mais avançadas, as células malignas podem migrar para os linfonodos da vizinhança e cair na circulação sanguínea. Uma vez na corrente sanguínea, ganham acesso a todos os órgãos, mas as metástases costumam instalar-se preferencialmente nos linfonodos abdominais, do mediastino (espaço entre os pulmões) e das fossas supraclaviculares (popularmente conhecidas como saboneteira), nos pulmões, fígado, ossos e cérebro.

Carcinoma de células claras

É o tipo mais prevalente, responsável por 70% dos casos. Recebe esse nome em virtude da aparência de suas células no exame microscópico.

Carcinoma papilífero

É responsável por 15% dos casos e está associado a maior gravidade.

Tipos mais raros

Os demais 15% incluem tipos bem mais raros: carcinoma cromófobo, tumor sarcomatoide, carcinoma do ducto de Bellini e oncocitoma. Os oncocitomas são tumores benignos. Os carcinomas cromófobos, embora malignos, tendem a ter comportamento bem mais benigno que os outros subtipos. Já os tumores sarcomatoides e os carcinomas do ducto de Bellini são tipos mais agressivos.  


Atualização: Dr. Fabio a. B. Schutz – CRM 114.313 Oncologista clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Apoio: Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida – CRM 27.574 Oncologista clínico – Grupo Oncoclínicas – Brasília-DF Março 2022

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