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Vacinar hoje para um futuro sem câncer por HPV

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Instituto Vencer o Câncer vai a campo para entender os desafios e apresentar soluções para a baixa adesão à vacinação contra o HPV

“Hoje eu vim falar com vocês sobre saúde”. Com esta frase, a economista Gabriela Tannus, do Instituto Vencer o Câncer, abriu a roda de conversa com cerca de 20 educadores reunidos em uma das salas da Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância, na última sexta-feira (13/06). A entidade, que atua na Zona Sul de São Paulo, será a parceira do Instituto no projeto piloto, que pretende entender os gargalos locais para a resistência à vacina contra o HPV, que previne seis tipos de câncer na vida adulta, entre eles o câncer de colo de útero, bastante incidente nas regiões Norte e Nordeste do país.

A partir dos resultados obtidos, o propósito é o de replicar o modelo para a formação de pais, professores e adolescentes como agentes multiplicadores, a partir dos resultados mensuráveis do projeto Vacinar hoje para um futuro sem câncer por HPV.

“Se tem alguém com acesso aos jovens e às famílias são os educadores.  Nós temos nosso papel. Fazemos parte do processo de educação”, reforçou Gabriela, ao convidar os colaboradores do Cedro do Líbano a falar sobre a relação pessoal de cada com o câncer e a expectativa com o projeto.

Muitos educadores, que atuam nas áreas de artes, esportes, psicopedagogia, mostraram interesse em saber mais sobre os cuidados e a prevenção, sobre como dar apoio emocional para as crianças e adolescentes atendidos com casos de câncer na família e sobre o próprio HPV. A grande maioria contou sobre casos de câncer na família e como estas experiências geraram impactos psicossociais e econômicos.

As cerca 2.300 famílias das crianças e adolescentes que frequentam as aulas e as atividades educacionais da Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância começaram a ser informadas sobre a parceria com o Instituto Vencer o Câncer vão receber, por e-mail, um formulário para a equipe conhecer melhor a comunidade e analisar como a comunicação sobre a vacina pode ser mais efetiva.

A proposta é apresentar uma informação direta aos pais sobre a relação entre o HPV e o câncer e incentivar a vacinação de meninas entre 9 aos 14 anos e meninos dos 11 aos 14 anos.

Você pode acompanhar mais informações sobre o projeto em nosso site ou nas redes sociais, em @vencerocancer

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