O Instituto Vencer o Câncer agora faz parte do Conselho Consultivo do INCA (Instituto Nacional de Câncer). O oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto, é membro titular do grupo; a dra. Marianne Pinotti, integrante do nosso Comitê Científico, é membro suplente e esteve presente na reunião inaugural Consinca, em Brasília, em 27 de fevereiro.
O Conselho Consultivo tem como objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas propostas de formulação, regulamentação e supervisão da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer.
Integram o Consinca órgãos e autoridades do Ministério da Saúde, o INCA, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), as entidades técnico-científicas especializadas na prevenção e controle do câncer, as entidades de prestadores de serviços ao SUS, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), as instituições de referência no tratamento do câncer e entidades da sociedade civil, como o Instituto Vencer o Câncer.
O grupo vai se reunir em caráter ordinário, a cada três meses, com calendário anualmente estabelecido e, extraordinariamente, sempre que convocado.
Compromisso coletivo
“Foi um dia de discussões interessantes e esperançosas com avanços importantes que estão por vir”, comenta Marianne Pinotti, presente nesta primeira reunião.
O Instituto Vencer o Câncer vai utilizar os canais de comunicação para compartilhar a evolução dos trabalhos e ouvir recomendações. Assim, continuamos nossa missão para melhorar o acesso à prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer.
Espaço aberto para discussões
Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a retomada do conselho marca um momento importante de trabalho em relação ao câncer. “O Consinca amplia os espaços de discussão e intervenções necessárias quer sejam dos gestores, da academia, bem como das entidades que representam as famílias” disse.
Em sua participação, o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, falou sobre sua expectativa em relação ao colegiado que será um espaço privilegiado para discussão de propósitos e projetos. “Estes espaços dão mais trabalho, mas são mais eficientes. Um exemplo disso é o SUS com sua gestão tripartite”, disse ele.
Das ações do Ministério da Saúde para a prevenção e controle do câncer no SUS, o secretário da SAES destacou a incorporação no custeio de CACON e UNACON de mais de R$1 bilhão, a expansão da Rede de Atenção Oncológica por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que prevê investimento de R$ 600 milhões para radioterapia, com construção do novo campus do INCA; e participação do Ministério da Saúde no CURE-ALL, uma iniciativa da OMS contra o câncer infantil que visa alcançar pelo menos uma taxa de sobrevivência de 60% para crianças e adolescentes com câncer até 2030.
Com informações do Ministério da Saúde
