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Tratamentos orais para o câncer de mama fazem toda a diferença

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No Brasil, o câncer de mama é o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma 

O INCA – Instituto Nacional do Câncer – estima que por ano são diagnosticados 66 mil novos casos no país.  

Quando diagnosticado precocemente e tratado adequadamente, as chances de cura do câncer de mama são de 95%. No entanto, a curva de mortalidade vem aumentando no Brasil em relação aos países desenvolvidos. 

Essa curva crescente que preocupa mulheres e profissionais de saúde tem várias justificativas, boa parte delas são reflexo de políticas públicas de saúde equivocadas ou falhas. 

No Brasil há poucos mamógrafos em boas condições de funcionamento e muitos deles estão mal distribuídos entre as regiões do país. Além disso, o acesso das mulheres abaixo de 40 anos aos exames preventivos é baixo. No SUS, por exemplo, a mamografia está restrita à faixa dos 50 aos 69 anos. 

Por fim, mas não menos importante, está a questão do acesso ao tratamento adequado, o que inclui os tratamentos orais contra o câncer de mama. 

Quem acompanha as redes sociais do Instituto Vencer o Câncer, conhece nossa luta pelo Projeto de Lei 6330/19, que propõe o acesso rápido aos medicamentos orais contra o câncer, por conta da segurança e eficácia que apresentam no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o tumor de mama. O PL foi vetado pelo Presidente da República em setembro e derrubada do veto está nas mãos de Senadores e Deputados. 

Lutamos desde 2018 pelas drogas orais por conta de sua eficácia e segurança, além de preservarem a qualidade de vida dos pacientes. 

Os medicamentos orais identificam e atacam as células cancerosas, sem prejudicar as saudáveis. Eles agem assim no tratamento de vários tipos de tumores, incluindo o de mama. 

Mas os tratamentos orais contra o câncer de mama não são iguais. 

Terapias-alvo

Existem as terapias-alvo que agem diretamente na proteína das células cancerosas, minando o crescimento do tumor. São altamente eficazes e efeitos colaterais, reduzidos. É muito importante conversar com seu médico para saber se essas drogas são indicadas para o seu tipo de tumor. Para isso, são necessários exames e biópsias bem específicos. 

Inibidores de CDK

Este tipo de terapia impede a atividade de enzimas que atuam na multiplicação de células cancerosas conhecidas como quinases dependentes de ciclina 4/6 (CDK 4/6). 

Os inibidores das enzimas CDK4 e CDK6 são utilizados para o tratamento de um dos tipos de câncer de mama mais comum, o RH+/HER2-.  

Assim como as terapias-alvo o uso dos inibidores de CDK4 e CDK6 depende de uma boa avaliação do seu médico. 

Os medicamentos orais contra o câncer são um grande avanço e fazem toda a diferença para o tratamento dos tumores de mama. O Outubro Rosa é uma grande oportunidade para lembrarmos aos parlamentares que o câncer de mama pode ser tratado com os antneoplásicos orais, mas para isso, eles precisam derrubar o veto ao PL 6330/19. 

Saiba mais e assine nossa petição #venceroveto  

Logotipo do Instituto Vencer o Câncer

O Instituto Vencer o Câncer é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada pelos oncologistas Dr. Antonio Carlos Buzaid e Dr. Fernando Cotait Maluf, com atuação em 3 pilares: (1) Informação de excelência e educação para prevenção do câncer. (2) Implementação de centros de pesquisa clínica para a descoberta de novos medicamentos. (3) Articulação para promoção de políticas públicas em prol da melhoria e ampliação do acesso à prevenção, ao tratamento e à cura do câncer.

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