O Jornal O Globo publicou, nesta quarta-feira (16/08), uma reportagem sobre os casos de câncer hereditário e procedimentos adotados quando há resultados positivos para mutações genéticas, que podem indicar um aumento de risco para o desenvolvimento de alguns tipos de tumores.
O texto explica que “na maioria dos casos, um diagnóstico positivo nesse tipo de exame não equivale a uma sentença da doença, apenas a um aumento no risco de determinados tipos de tumores, a depender da síndrome”.
O oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer, foi um dos especialistas ouvidos na matéria. Ele destacou que a realização do teste genético para pacientes que já estão com câncer pode ajudar a determinar os rumos do tratamento, como a utilização de drogas específicas para mutação dos genes BRCA1 e BRCA 2, presentes em casos de câncer de mama, por exemplo.
Além de ajudar na identificação do tipo de tumor, os exames podem auxiliar os médicos na indicação de protocolos personalizados de rastreamento, como em pessoas com a síndrome de Li-Fraumeni (que possuem mais riscos de ter diversos tipos de câncer), e de cirurgias profiláticas, como no caso da atriz Angelina Jolie, que retirou as mamas e os ovários por ter a mutação BRCA1.
As mudanças no estilo de vida também são fundamentais para reduzir o risco de câncer, mesmo em pessoas com síndromes genéticas.
“— O gene mutado mais outros fatores de risco é uma combinação explosiva — alerta Maluf”.
Leia a reportagem completa, clique aqui!
