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O que é um cisto epidérmico? Ele pode se transformar em câncer?

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Segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os cistos podem surgir em qualquer área do corpo, sendo mais comuns na face, pescoço e tronco, regiões com maior acúmulo de glândulas sebáceas. É mais comum de ocorrer em adultos, sendo considerados raros os casos em crianças.

“O cisto epidérmico é também conhecido como cisto sebáceo, que é formado por um canal da glândula sebácea preenchido por queratina e revestido por epitélio escamoso”, afirma a oncologista clínica Giselle Rocha, do Hospital Israelita Albert Einstein e integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer. 

A médica explica que os cistos são nódulos, normalmente da mesma cor da pele, que podem ser esbranquiçados ou amarelados, com pus ou flutuação quando inflamado. Deve-se evitar espremer um cisto sebáceo: a orientação é procurar um dermatologista para avaliação e excisão cirurgia, se necessária. A ruptura da parede do cisto na derme pode desencadear uma resposta inflamatória. 

Qual é a diferença entre cisto e tumor?

“O cisto epidérmico faz parte da classificação nos tumores benignos de pele, ou seja, caracterizam-se pelo crescimento anormal de células, mas que não são capazes de se transformar em lesões malignas”, ressalta a oncologista Giselle Rocha.

Tratamento do cisto epidérmico

Para a eliminação do cisto, de acordo com informações da SBD, o procedimento deverá ser cirúrgico, que costuma ser simples, dependendo do tamanho e da localização do cisto. “São feitas anestesia local, incisão e remoção, o que gera uma cicatriz”. 

Caso ocorra uma infecção secundária, com a entrada de bactérias, será indicado o uso de antibiótico. “Por isso, dependendo da localização do cisto e das características de como ele se comporta, há a indicação da remoção cirúrgica”, informa a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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