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HPV

O HPV, ou papilomavírus humano, é uma das infecções virais mais comuns e pode afetar tanto homens quanto mulheres. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, mas apenas alguns são responsáveis por causar problemas graves, como o câncer de colo de útero. Esse tipo de câncer é o terceiro mais comum no Brasil entre as mulheres e a quarta causa de morte por câncer entre elas, sendo essencial entender os riscos e as formas de prevenção.

A principal via de transmissão do HPV é o contato sexual, mas o vírus também pode ser encontrado nas membranas mucosas de outras partes do corpo, como boca e garganta. Em 2020, o HPV foi responsável pela morte de 6 mil mulheres no Brasil.

A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a infecção e, consequentemente, reduzir a incidência de câncer associado ao vírus. Vamos explorar tudo sobre o HPV, desde sua detecção até as estratégias de prevenção mais eficazes.

Pontos-chave

  • Prevalência do HPV: O HPV é uma das infecções virais mais comuns, com mais de 100 tipos identificados, afetando tanto homens quanto mulheres em várias partes do corpo.
  • Grupos de risco: O HPV se divide em tipos de baixo risco, que causam verrugas genitais, e tipos de alto risco, como os tipos 16 e 18, que estão ligados ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, especialmente o câncer de colo de útero.
  • Importância da prevenção: A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a infecção pelo HPV e reduzir a incidência de cânceres associados ao vírus. O uso de preservativos também é recomendado para diminuir os riscos de transmissão.
  • Diagnóstico e tratamento: Exames como o Papanicolau e a colposcopia são fundamentais para a detecção precoce de infecções e lesões causadas pelo HPV. O tratamento varia desde métodos químicos e físicos para verrugas genitais até intervenções cirúrgicas para lesões pré-cancerosas.
  • Impacto na saúde pública: Estatísticas mostram que o HPV é responsável por milhares de mortes anualmente. A conscientização, vacinação e exames regulares são essenciais para a prevenção e controle da infecção e suas complicações.

O que é HPV?

HPV é a sigla em inglês para Papilomavírus Humano. Trata-se de um vírus que infecta a pele e as mucosas, como boca, garganta, ânus, vulva, pênis e vagina. A infecção pelo HPV, que é a IST (Infecção Sexualmente Transmissível) mais comum, pode causar verrugas e lesões precursoras de câncer.

HPV - Imagem: Dr Graham Beards / Wikimedia
Papilloma Virus (HPV)

Atualmente, foram identificados mais de 100 tipos de HPV. Eles se dividem em dois grupos principais:

  1. Grupo de baixo risco: Inclui os tipos 6 e 11. Estes causam principalmente verrugas genitais, conhecidas como condilomas (ou popularmente conhecidas como crista de galo, figueira e cavalo de crista), e são menos propensos a evoluir para câncer.
  2. Grupo de alto risco: Este inclui os tipos 16 e 18, entre outros. São mais associados ao desenvolvimento de câncer, especialmente câncer de colo de útero, ânus, pênis, vulva, vagina, boca e garganta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção pelo HPV é transmitida por contato pele a pele e sexual. A maioria das pessoas entra em contato com o vírus em algum momento da vida. Porém, nem todos desenvolvem sintomas ou doenças graves.

Tipos de HPV

Os tipos de HPV encontrados nas membranas mucosas são às vezes chamados de HPV genital. O HPV é dividido em dois grupos principais: baixo risco e alto risco.

Dos mais de 100 tipos de HPV, cerca de 40 infectam o trato genital de homens e mulheres.

Tipos de baixo risco

Os tipos mais comuns de HPV são os tipos 6 e 11. Eles podem causar verrugas (papilomas) nos órgãos genitais, no ânus e na laringe. As mulheres também podem ter verrugas no colo do útero e na vagina. 

De forma geral, o HPV não apresenta sintomas visíveis. A presença do vírus não implica necessariamente no desenvolvimento de verrugas ou lesões.

Como raramente causam câncer, são chamados de vírus de baixo risco.

Tipos de alto risco

Existem 12 tipos de HPV considerados de alto risco. Eles podem causar câncer em homens e mulheres. Os médicos se preocupam mais com as mudanças celulares e com os pré-cânceres relacionados a esses tipos. A possibilidade de desenvolvimento de câncer é maior com esses tipos.

Os tipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos cânceres de colo de útero detectados no mundo, além de causarem cerca de 90% dos cânceres de ânus diagnosticados.

HPV - Imagem: Wikimedia
O HPV é o vírus mais comum que infecta o trato reprodutivo e o câncer cervical é de longe a doença mais comum causada por ele.

Infecção latente

Muitos pacientes mantêm o vírus em estado latente em seus organismos por vários anos. Isso significa que o vírus pode estar presente sem causar sintomas visíveis. A vacinação é uma forma eficaz de prevenção contra a infecção e os cânceres associados ao vírus.

Dados estatísticos

Dos 6 mil casos de mortes relacionadas ao HPV no Brasil em 2020, a maioria estava associada aos tipos de alto risco. 

Prevalência de HPV: Cerca de 54,6% das mulheres sexualmente ativas e 41,6% dos homens no Brasil têm algum tipo de HPV. [Ministério da Saúde]

Casos de câncer do colo do útero: Estima-se para o triênio 2023-2025 17.010 novos casos por ano de câncer do colo do útero. [INCA]

Taxa de mortalidade por câncer do colo do útero: No Brasil é de 6,12 óbitos a cada 100 mil mulheres. [INCA]

Vacinação: A cobertura vacinal contra o HPV no Brasil é de cerca de 75,91% para a primeira dose e 57,44% para a segunda dose entre meninas, e 52,26% e 36,59% respectivamente entre meninos. [Ministério da Saúde]

Esses dados reforçam a importância da conscientização e da prevenção.

Distribuição geográfica

O HPV está presente em todas as regiões do mundo, com variações na prevalência e nos tipos predominantes. A vacinação tem mostrado ser uma estratégia eficaz em diversos países para reduzir a incidência de infecções e doenças associadas ao HPV.

Sintomas do HPV

Sintomas em homens e mulheres

A infecção pelo HPV é frequentemente assintomática, mas pode causar verrugas e lesões. Homens e mulheres podem portar o vírus sem apresentar sintomas visíveis. 

Quando sintomas surgem, variam entre lesões genitais e alterações celulares. Em mulheres, alterações no colo do útero podem ser detectadas pelo exame Papanicolau.

Nas mulheres, aparecem na vulva, vagina, colo do útero e ânus. Nos homens, surgem no pênis, escroto e ânus. As verrugas podem ser brancas, marrons ou vermelhas, se parecendo com couve-flor. Esses sintomas facilitam a transmissão do vírus.

Transmissão do HPV

Contágio sexual e não sexual

O HPV, ou Papilomavírus Humano, se dissemina principalmente pelo contato direto da pele ou mucosas infectadas. A via sexual é a principal forma de transmissão, ocorrendo por meio de relações oral-genital, genital-genital ou manual-genital. Dessa forma, o contato com o HPV pode ocorrer mesmo sem penetração vaginal ou anal.

Transmissão durante o parto

A transmissão do HPV também pode acontecer durante o parto. Estudos indicam que o vírus pode ser transferido da mãe para o filho no momento do nascimento, se a mãe estiver infectada com uma variante ativa do vírus. Esse modo de transmissão, embora menos comum, é uma possibilidade real.

Transmissão por objetos contaminados

Além do contato sexual direto, há outras formas pelas quais o HPV pode ser transmitido. O contato com objetos, como toalhas e roupas contaminadas com secreções virais, pode levar à infecção caso a pele esteja lesionada ou ferida. Portanto, é crucial manter boa higiene e evitar compartilhar itens pessoais.

População em risco

Estatísticas indicam que pelo menos 80% dos adultos sexualmente ativos podem estar infectados com alguma variante do HPV ao longo da vida. Muitos não têm sintomas, o que aumenta o risco de transmissão não intencional. A infecção é frequentemente invisível, levando à disseminação involuntária do vírus.

Reinfecção e co-infecção

Indivíduos podem ser reinfectados com diferentes tipos de HPV, inclusive após a cura de uma infecção anterior. A co-infecção com múltiplas variantes também é possível, intensificando a necessidade de medidas preventivas contínuas, como a vacinação e o uso de preservativos durante todas as formas de atividade sexual.

Imunodeficiência e acompanhamento

Pacientes com imunodeficiência, incluindo aqueles vivendo com HIV ou transplantados, requerem acompanhamento mais rigoroso. A resposta ao tratamento pode ser menos efetiva nessas pessoas, requerendo medidas preventivas mais intensivas e vigilância médica contínua para evitar complicações graves, como câncer.

Diagnóstico do HPV

Exames comuns: papanicolau e colposcopia

O diagnóstico do HPV é crucial para identificar e tratar precocemente as infecções. Dois exames comuns são o papanicolau e a colposcopia.

O exame Papanicolau coleta células do colo do útero para detectar alterações celulares causadas pelo HPV. É essencial para mulheres sexualmente ativas, auxiliando na prevenção do câncer de colo do útero. Segundo o Ministério da Saúde, este exame deve ser realizado periodicamente para garantir a detecção precoce de lesões precursoras de câncer.

A colposcopia é um procedimento que utiliza um microscópio para examinar detalhadamente o colo do útero, a vagina e a vulva. Este exame é indicado quando o resultado do Papanicolau é anormal, permitindo uma inspeção mais minuciosa das áreas afetadas e a coleta de biópsias, se necessário.

HPV | imagem: wikimedia
Coloração de Papanicolaou, amostra de citologia cervicovaginal

Tratamento para HPV

Opções de tratamento e manejo de sintomas

O tratamento para HPV varia conforme o tipo de lesão. Para verrugas genitais, métodos químicos e físicos são geralmente aplicados. Substâncias químicas, como ácido tricloroacético, destroem gradualmente as lesões.

Métodos físicos, como cauterização elétrica ou a laser, também são eficazes. A escolha do método depende da localização e quantidade de verrugas. Consultas periódicas são essenciais para acompanhar a eficácia do tratamento e evitar recidivas.

Para lesões pré-cancerosas, a intervenção imediata é crucial. Técnicas de excisão, como a cirurgia de alta frequência, removem as áreas afetadas. O controle contínuo por meio de exames como a colposcopia e o Papanicolau é fundamental para evitar a progressão da doença para um estágio maligno.

Pacientes com HPV e doenças que reduzem a imunidade requerem atenção redobrada devido à baixa resposta ao tratamento e maior risco de complicações. Terapias que atuam na imunidade podem ser consideradas para melhorar a resposta ao tratamento.

A detecção precoce por meio de exames regulares é a melhor forma de prevenir complicações graves. Adotar medidas preventivas, como o uso de preservativos e a vacinação contra o HPV, reduz significativamente o risco de infecção e desenvolvimento de câncer.

Prevenção do HPV

Importância do uso de preservativos

O uso de preservativos reduz o risco de transmissão do HPV. Preservativos masculinos e femininos fornecem uma camada de proteção durante relações sexuais. Embora não cubram toda a pele, ainda ajudam a diminuir as chances de infecção. Conforme o Ministério da Saúde, aproximadamente 80% das pessoas sexualmente ativas contraem o HPV em algum momento.

Vacinação contra o HPV

A vacinação contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenção. Introduzida no Brasil em 2014, a vacina quadrivalente protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18, responsáveis por verrugas genitais e câncer de colo do útero. O esquema vacinal passou a ser em dose única em 2024 [Ministério da Saúde]. Dados do Ministério da Saúde indicam que a cobertura vacinal ideal é de 90% para garantir a prevenção efetiva.

O público-alvo da vacinação contra o HPV inclui meninas e meninos de 9 a 14 anos, visando protegê-los antes da exposição ao vírus. Além disso, o grupo prioritário abrange pessoas com imunocomprometimento, vítimas de violência sexual e outras condições específicas definidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), podendo receber a vacina até os 45 anos.

HPV e câncer

Relação entre HPV e câncer de colo de útero

O HPV está fortemente relacionado ao câncer de colo do útero. Estudos indicam que quase 100% dos casos desse tipo de câncer estão associados ao vírus HPV, especialmente os tipos oncogênicos HPV16 e HPV18. Esses tipos estão presentes em aproximadamente 70% dos cânceres cervicais.

A persistência de infecção pelo HPV de alto risco é um fator crucial para o desenvolvimento de câncer cervical. Se o vírus permanecer no organismo por longos períodos, aumenta significativamente o risco de transformação maligna das células infectadas, levando ao câncer.

Lesões precursoras de câncer de colo do útero podem ser detectadas precocemente por meio de exames como o Papanicolau. Esse exame permite identificar alterações celulares antes que evoluam para câncer, permitindo intervenção precoce e aumentando as chances de tratamento eficaz.

A vacinação contra o HPV é uma das formas mais eficazes de prevenção contra o câncer de colo do útero. Imunizar-se antes da exposição ao vírus oferece uma redução de até 70% na probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. Vacinas disponíveis abrangem os tipos HPV16 e HPV18, juntamente com outros associados a verrugas genitais.

Visitar regularmente o ginecologista é essencial para a prevenção. 

HPV e outros tipos de câncer

Além do colo do útero, o HPV está associado a outros tipos de câncer. O vírus pode causar câncer de ânus, garganta, pênis, vulva e vagina. A infecção persistente pelos tipos de HPV de alto risco aumenta o risco de desenvolvimento desses cânceres em áreas onde o vírus se instalou.

O câncer de ânus é menos comum, mas sua incidência tem aumentado, especialmente em homens que fazem sexo com homens e indivíduos com sistema imunológico comprometido. A infecção pelo HPV16 é um dos principais fatores de risco para esse tipo de câncer.

O câncer de garganta, incluindo boca e faringe, também apresenta relação com o HPV. A detecção precoce e intervenção são fundamentais para melhores resultados no tratamento.

Cânceres de vulva e vagina, embora raros, também podem ser causados pelo HPV. O risco é aumentado em mulheres infectadas pelos tipos de vírus mais graves. A regularidade nos exames ginecológicos ajuda na detecção precoce e tratamento eficaz desses tipos de câncer.

Conclusão

Entender o HPV e suas implicações é essencial para proteger sua saúde e a de seus parceiros. A vacinação contra o HPV é a medida preventiva mais eficaz que você pode adotar. Além disso, o uso de preservativos ajuda a reduzir significativamente o risco de transmissão.

Realizar exames regulares como o Papanicolau e a colposcopia permite a detecção precoce de lesões precursoras de câncer, aumentando as chances de tratamento eficaz. Lembre-se de que a prevenção é sempre a melhor estratégia.

Adotar essas medidas não só protege você como também contribui para a saúde pública, reduzindo a incidência de cânceres associados ao HPV. Portanto, cuide-se e incentive outros a fazerem o mesmo.

Perguntas frequentes

O que aparece no exame Papanicolau, quando tem HPV?

Esses são os exames mais indicados para o diagnóstico de HPV nas mulheres, fazendo parte do check-up anual feminino. No papanicolau é colhida uma pequena amostra das células do colo do útero. Se ele (o papanicolau) mostrar alguma alteração, pode ser necessário um exame de colposcopia, em que é colocado um contraste para melhor visualização de possíveis lesões.

Quais os primeiros sinais de HPV?

Um dos sinais de infecção por HPV são algumas verrugas nos órgãos genitais que podem ser dolorosas. Além disso, se você tiver essa infecção, o pênis, vagina, ânus, vulva, colo do útero podem ficar irritados e coçando, e podem aparecer lesões nos genitais, assim como na garganta e na boca.

Quanto tempo demora para o HPV sair do corpo?

Quem combate verdadeiramente o vírus é o sistema imune do indivíduo infectado. Em condições habituais, o HPV demora em média cerca de 12 meses (de 8 meses a 24 meses) para ser eliminado do organismo.

O que o HPV faz no corpo humano?

O principal sintoma de HPV é a presença de verrugas irregulares de tamanhos variáveis na região genital do homem e da mulher, que também podem aparecer na boca ou na garganta. Eventualmente, o paciente ainda pode sentir coceira e ardência no local.

Quando o HPV é preocupante?

Baixo risco: os tipos 6 e 11 do HPV são os principais desse grupo, considerados de baixo risco de evolução para o câncer. Alto risco: provocam lesões com alto risco de evolução para tumores malignos. Os tipos principais desse grupo são o 16 e o 18, que correspondem por cerca de 70% dos casos de câncer relacionados ao HPV.

O que é HPV e como é transmitido?

O HPV, ou Papilomavírus Humano, é um vírus que pode infectar a pele e mucosas, causando verrugas e lesões precursoras de câncer. Ele é transmitido através do contato pele a pele, contato sexual, durante o parto e por objetos contaminados.

Qual é a importância da vacinação contra o HPV?

A vacinação contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenção. Ela protege contra subtipos de HPV que causam verrugas genitais e câncer de colo do útero. Atualmente a vacinação é recomendada no Brasil em um esquema de dose única.

Quem deve se vacinar contra o HPV?

A vacinação é recomendada principalmente para adolescentes antes do início da vida sexual, mas pode ser administrada em adultos jovens. É especialmente importante para pessoas com imunodeficiência, que têm maior risco de complicações.

Quais são os exames para diagnóstico de HPV?

Os exames mais comuns para o diagnóstico de HPV incluem o Papanicolau, que coleta células do colo do útero, e a colposcopia, que utiliza um contraste para identificar lesões causadas pelo vírus. Exames de DNA também podem ser utilizados para detectar a presença do vírus.

Como prevenir a infecção por HPV?

As principais formas de prevenir a infecção por HPV incluem a vacinação, uso de preservativos e exames regulares.

Data de publicação: 13/08/2024

Última atualização: 15/08/2024

Dr. Antonio Carlos Buzaid
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Antonio Carlos Buzaid é um destacado oncologista clínico, graduado pela Universidade de São Paulo, com experiência internacional nos EUA, onde foi diretor de centros especializados em melanoma e câncer de pulmão, além de professor na Universidade de Yale. No Brasil, dirigiu centros de oncologia nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, e atualmente é diretor médico geral do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. CRM 45.405
Dr. Fernando Cotait Maluf
Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer, Dr. Fernando Cotait Maluf é um renomado oncologista clínico, graduado pela Santa Casa de São Paulo, com doutorado em Urologia pela FMUSP. Ele foi chefe do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês e atualmente é diretor associado do Centro de Oncologia do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além de membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e professor livre-docente na Santa Casa de São Paulo. CRM: 81.930