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5 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima aproximadamente 57 mil novos casos de câncer de mama em 2015 no Brasil. Nem sempre a doença é descoberta no início. Hoje, aproximadamente 50% das pacientes atendidas pelo SUS no Brasil descobriram a doença em estágio avançado. Além disso, dados mundiais indicam que até 30% dos casos em todo o mundo evoluem para a fase metastática, ou seja, quando células cancerígenas se espalham para outros órgãos..

A seguir, alguns fatos importantes sobre a doença:

1.  É possível identificar os sintomas precocemente

Diferente de outros tipos de câncer, o de mama emite alguns sinais quando aparece. Por isso, é necessário que a mulher esteja atenta às modificações do próprio corpo. A orientação atual é que a mulher faça a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano).

Fique sempre atenta ao aparecimento de caroços endurecidos que não somem e também não causam dor. Se a pele da mama ficar avermelhada ou retraída — igual uma casca de laranja — procure rapidamente um médico. Saída espontânea de líquidos também devem chamar sua atenção. Além disso, se for ao ginecologista, não saia do consultório antes que ele examine suas mamas.

2. O ultrassom não substitui a mamografia

Em nenhum lugar do mundo o ultrassom é indicado como substituto da mamografia. No entanto, ele pode ser indicado como complemento para examinar com cuidado uma lesão duvidosa existente em determinada área da mama.

Em relação à idade que se deve fazer a mamografia, a orientação do Ministério da Saúde é fazê-la a partir dos 50 anos, uma vez a cada dois anos, até os 69 anos. A maioria das sociedades médicas, por sua vez, criticam a recomendação do ministério e recomendam o exame a partir dos 40 anos.

Para mulheres com risco aumentado (isto é, com histórico familiar e defeitos nos genes BRCA1 e BRCA2), a  indicação de mamografia começa mais cedo, entre 30 e 35 anos, dependendo da análise de um oncologista. Em alguns casos a mamografia pode ser recomendada até mais cedo.

3. Cuidar da alimentação e do bem-estar físico faz a diferença

Estima-se que por meio da alimentação e da atividade física seja possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama, segundo informações do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Tente colocar os exercícios em sua rotina (30 minutos diários de caminhada são uma boa opção). Além disso, controlar o peso corporal para evitar a obesidade é de suma importância, pois as mulheres que ganham peso excessivo já na vida adulta e chegam obesas à menopausa têm risco de 1,5 a 2 vezes maior de desenvolver a doença.

4. Cisto mamário não está relacionado a câncer

Na grande maioria dos casos, o cisto mamário é uma lesão completamente benigna que consiste num acúmulo de líquido sem maior significado dentro da mama. Não passa de uma pequena bolha de água que pode ser esvaziada com uma agulha. O risco, no entanto, aumenta se existir uma parte sólida crescendo dentro dessa bolha, o que não costuma ocorrer com frequência.

5. Câncer de mama avançado não é sinônimo de morte

Grande parte das pessoas associa câncer de mama metastástico (aquele que se espalhou para outras parte do corpo) com a terminalidade da vida. Mas isso não é real, pois graças aos avanços oncológicos dos últimos anos, é possível aumentar muito a sobrevida das pacientes com menos efeitos adversos.

Assista à história de algumas pacientes com câncer de mama metastático aqui.

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